À espera de recursos: produtores de arroz do RS continuam aguardando ajuda do governo federal
Os produtores estimam que sejam necessários R$ 203,4 milhões para financiamento emergencial de quem perdeu mais de 15% da lavoura.
O dinheiro seria pago em dez anos com carência de três e a juro zero.
Depois da posse de Alexandre Aguiar, o novo presidente da Conab, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, falou sobre a situação dos arrozeiros. “Está equacionado há um recurso de R$ 204 milhões destinados a todos que foram afetados por circunstâncias climáticas dramáticas. E isso inclui os arrozeiros do Rio Grande do Sul. Está para sair. Aí, depende um pouco da parte financeira do governo”, disse.
Nesta terça-feira, lideranças dos arrozeiros estiveram em Brasília para a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz. Eles reclamaram que ainda não receberam nenhuma resposta do governo sobre a liberação de recursos.
“Estamos cobrando. Falamos com dez deputados da bancada gaúcha justamente cobrando uma pressão política em cima do governo para dar uma resposta pelo menos, que sim ou que não, se vão largar, quanto e de que forma. O produtor está cansado de espera. Está amargando o prejuízo. O prejuízo foi lá na planta. Está encerrando a colheita, os bancos cobrando, executando os produtores e o produtor não tem o que fazer. É um ministério empurrando para o outro, o outro empurrando para o um e nenhum dá resposta”, falou Renato Rocha, presidente da Federarroz.
Segundo o ministro da Agricultura, o assunto está sendo tratado pela Casa Civil e pelo Ministério da Fazenda.
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