Oferta de feijão não é tão grande quanto parece
A queda na área plantada foi maior, suspeita o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), Marcelo Lüders. “O mercado trabalha com um recuo de pelo menos 40% na área e produção de no máximo 180 mil toneladas”, diz. Ele considera que a safra da seca do foi prejudicada por uma estiagem de 20 dias na fase de enchimento de vagem e, mais recentemente, por um período de dez dias de chuva durante a colheita. Por essa avaliação, há perdas em volume e qualidade.
Indefinição
Carlos Alberto Salvador, técnico responsável pelo acompanhamento da cultura no Deral, reconhece que cerca de 3% da segunda safra paranaense foi perdida por causa do mau tempo, mas garante que não há notícias de danos maiores. “Pouco menos da metade da área foi colhida até agora. Então, ainda há muito chão pela frente. Se continuar chovendo muito durante a colheita, as perdas podem aumentar”, diz. Segundo o Deral, 48% das lavouras foram colhidas e 31% da produção estadual foi comercializada.