Trigo: redução do preço mínimo irá desestimular plantio do cereal, avalia Heinze

Publicado em 23/06/2010 17:35

Ao participar nesta quarta-feira (23), de reunião com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e representantes da cadeia tritícola, o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) manifestou preocupação com relação a redução do preço mínimo do trigo. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

A revisão do valor de referência que guia a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta terça-feira (22). A mudança vai vigora a partir de 1º de julho e os preços mínimos que serão adotados na região Sul durante a safra 2010/2011 vão variar de R$ 19,20, o trigo brando tipo 3, a R$ a 29, 97, o trigo melhorador tipo 1.

O parlamentar gaúcho avalia que a medida irá desestimular o plantio do grão no Rio Grande do Sul e Paraná, principais estados produtores. “Com essa decisão a área plantada nos dois estados deve diminuir mais de 400 mil hectares”, enfatiza. O deputado afirmou que do modo como são tratados os produtores, plantam de teimosos.

Heinze também aproveitou o encontro para defender a elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) de 10% para 35% e solicitar que Rossi negocie com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a regulamentação da entrada do produto importado de países vizinhos, em época de colheita da safra nacional. “O governo precisa disciplinar a importação do cereal do Uruguai, Argentina e Paraguai, principalmente entre outubro e março. O livre mercado nesse período prejudica muitos os triticultores brasileiros”, ressaltou.

Além disso, o deputado fez coro a cobrança das indústrias, cooperativas e cerealistas que reclamaram do atraso no pagamento dos contratos de Prêmio para Escoamento de Produto (Pep) e Aquisições do Governo Federal

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Fonte: Ass. Com. Luiz Carlos Heinze

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