Análise de mercado do feijão

Publicado em 24/06/2010 16:00

FEIJÃO CARIOCA   7h30 - A disponibilidade total de oferta de feijão nota 9 acima continua muito pequena. Por esta razão o mercado está extremamente sensível. Em um momento  aponta para uma queda rápida de preços e, logo depois, no mesmo dia, alguns poucos compradores decidem comprar e novamente o mercado firma. Estamos em um momento de transição com áreas de feijão de sequeiro sendo colhidas e ainda sem um volume maior de oferta de irrigado. Ontem houve negócios no Paraná entre R$ 115/125 para feijão nota 9. Em São Paulo, passam os dias e não se percebe um substancial aumento de oferta. Os negócios tem  acontecido com mercadoria ainda úmida por até R$ 150 no campo. Em Minas, na região do Triângulo Mineiro, registrou-se ontem preços de R$ 120/140. Já na região  Noroeste de Minas, grande pólo de irrigação, a oferta ainda é pequena e os preços ficam ao redor de R$ 140/150. Importante notar que a grande maioria dos empacotadores segue comprando o necessário para atender seus pedidos imediatos e não há formação de estoques maiores. Desta forma, o mercado fica muito sensível  e com pouca oferta.  Os empacotadores suprem sua necessidade de acordo com a demanda do momento. Cabe observar que as frentes frias que tem entrado com freqüência no Brasil vêm atingindo aquela região e as áreas mais altas tem apresentado temperaturas abaixo de 10º C. Nestas condições, lavouras em floração sofrem abortamento e, consequentemente, a produtividade ficará comprometida.  Nesta madrugada em São Paulo entrada total de 15 mil sacas, venda de 5 mil sacas com saldo total de sacas 9.500. O valor registrado para o nota 9 foi de R$  145; para 8,5,  R$140; feijão nota  8, R$ 130 e 7 R$ 105. Com o dia cortado pela copa do mundo amanhã o mercado tenderá a ser muito calmo.

 

FEIJÃO PRETO   7h30 - A movimentação de compradores tem sido menor nestes dias. A expectativa criada pelo dólar mais baixo tem um contraponto pesado no fato de que a Argentina novamente impõe novo imposto sobre feijão. Esta atitude sem a adequada fiscalização poderá propiciar ambiente fértil para tentativas de contrabando. Ainda que a Receita Federal e  a Policia Federal busquem agir com rigor, o risco passa a valer a pena para os empresários incompetentes dos dois lados da fronteira. Sabe-se que, internamente, na Argentina estão sendo tomadas providências que minimizam ou ainda dificultam estas práticas, porém, alguma coisa certamente será nacionalizada no Brasil desta forma. Ontem, os  vendedores procuraram preços ao redor de R$ 100 CIF para feijão argentino e R$ 97/98 para feijão nacional.  


 

 

Preço da Saca de 60 kg

 

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Fonte: Correpar

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