Trigo em Chicago volta a disparar com a seca na Russia

Publicado em 02/08/2010 18:11
Noticias dando conta de que mais provincias russas estão entrando em estado de emergência, devido ao forte calor que atinge a parte oriental da Europa, provocu novo rali no mercado de Chicago nesta segunda-feira.  A atuação de fundos impulsionou fortemente as cotações. Na Bolsa de Chicago (CBOT), os lotes para entrega em setembro, os mais negociados, fecharam com elevação de 31,75 cents ou 4,80%, cotados a US$ 6,9325/bushel. 

O calor e a falta de chuvas ao longo do Rio Volga, na Russia, inviabilizou metade da safra nas áreas mais atingidas, enquanto a parcela restante deve registrar metade da produtividade dos anos anteriores. Antes da estiagem e das queimadas, Rússia e Ucrânia esperavam responder por 18% das exportações mundiais de trigo. 
A queda da produção global aumenta as incertezas sobre uma eventual restrição de oferta de trigo e outros cereais, como ocorreu em 2008. Mas o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou que haverá cerca de 30 milhões de toneladas de trigo nos estoques do país no fim de maio do ano que vem, isto é, a maior reserva americana em 23 anos.
Especuladores entraram no mercado de trigo nas últimas semanas. O número de apostas na queda dos preços caiu para 15,43 mil contratos em 27 de julho, ante 22,19 mil contratos uma semana antes. O analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, afirmou que enxerga "simplesmente fluxo de capital chegando ao mercado".
"Quanto se tem um mercado do tipo climático, como estamos agora, tem-se muita emoção entrando. Portanto, não estamos mais negociando fundamentos", resumiu McCambrigde. Estima-se que fundos de commodities tenham comprado cerca de 15 mil contratos na CBOT.
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