Novo padrão de classificação vai ajudar a segregar o trigo
Essa semana, durante o Dia de Campo sobre o Trigo na Embrapa, Souza afirmou que o cereal produzido no Brasil é de qualidade, mas que muitos moinhos importam o produto por questões logísticas. No caso do Moinho Globo, há anos utilizam somente o grão brasileiro. ''Só importamos quando há algum problema com a produção brasileira, como foi o caso do ano passado'', conta ele. Ele reforça que importar trigo não é interessante para eles porque é difícil trabalhar com moedas diferentes e discutir qualidade quando o produto chega no porto.
O novo padrão oficial de classificação do trigo brasileiro entra em vigor a partir de julho de 2011. As mudanças técnicas, como a alteração de valor mínimo de força de glúten de 180 para 220, pretendem elevar a qualidade do grão do País e alavancar o mercado nacional. A classificação adotada atualmente, segundo a Conab estão fora dos padrões do mercado internacional.