Federarroz retoma demandas ao governo federal

Publicado em 04/10/2010 10:05
Metade dos municípios gaúchos têm preços abaixo do mínimo.
Uma pesquisa realizada na última semana pela Federarroz identificou que, em mais de 50% dos municípios consultados, o valor comercial da saca de 50 quilos (58x10) do arroz em casca está abaixo do preço mínimo de garantia do governo federal, de R$ 25,80. Com base nisso, a Federação encaminhou, com pedido de atenção urgente, demandas para viabilizar a comercialização acima desse padrão de mercado. “São demandas antigas, que estamos reforçando a sua urgência. O único mecanismo de apoio à comercialização do governo federal, até agora, foi o EGF”, diz Renato Rocha, presidente da Federarroz.

No próximo dia nove de outubro, durante a solenidade da 7ª Abertura Oficial do Plantio da Safra 2010/2011, no Parque do Sindicato Rural de Camaquã, será formada uma comissão e estabelecida uma estratégia para a retomada da pressão por medidas e políticas de comercialização e suporte à safra de arroz por parte da Federação e autoridades ligadas ao segmento. Rocha reconhece que o período eleitoral atrapalhou as negociações com o governo federal, em razão dax mudanças de ministros e diretores nos órgãos ligados à agricultura e o envolvimento de deputados e senadores com a reeleição. “Passando o três de outubro precisamos retomar a pressão com ainda mais força, pois a situação de mercado não é boa para o setor produtivo”, avisa.

Demandas encaminhadas aos órgãos do governo federal:

1)     Ajustes no PRODUSA;

2)     Liberação imediata de R$ 50 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para comercializar 85 mil toneladas, em apoio à orizicultura familiar, que enfrenta o mercado abaixo do preço mínimo;

3)     Liberação imediata de R$ 350 milhões para Contratos de Opções Públicas, para apoiar a comercialização de 500 mil toneladas de arroz no RS e SC, nos moldes da safra 2008/09;

4)     Liberação de R$ 130 milhões para Prêmio de Risco, visando aquisição de Contrato Privado de Opção de Venda, PROP e PEP;

5)     Elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) de 12% para 30%, para países extra-bloco, posição formalizada pelo setor produtivo do Mercosul;

6)     Prorrogação dos investimentos 2010, inclusive custeios e investimentos prorrogados, vencidos e a vencer, passando a parcela de 2010 para um ano após o vencimento do contrato ou fracionada nas demais, para os produtores com dificuldades.

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Fonte:
Federarroz

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