Comercialização travada, mas preços continuam altos no início do plantio de trigo

Publicado em 17/03/2011 09:16
Tanto os agricultores, no mercado de balcão, como as cooperativas e cerealistas, no mercado de lotes, estão com sua atenção voltada neste momento para a colheita, o armazenamento e o mercado de soja, que é a principal cultura de seu empreendimento rural. Assim, a comercialização se dá mais do lado comprador, quando um moinho precisa recompor seus estoques de matéria prima, ficando o vendedor na posição confortável de poder escolher o seu preço de venda. Neste momento, no Paraná, os compradores estão firmes pedindo R$ 550,00, no sul, sudoeste e oeste ou até R$ 570,00, no norte, com compradores oferecendo R$ 520,00 para os primeiros e R$ 540,00 para os segundos. Há também a questão da qualidade: alguns moinhos compradores querem um trigo bem específico, pelo qual pagam um pouco a mais. Estas posições não tem se alterado nas últimas duas semanas, mas são 17,02% mais altas do que as de 30 dias atrás e 22,22% mais altas do que um ano atrás.

No que se refere ao mercado de balcão, o preço em Maringá melhorou 1,31% entre segunda e terça-feira, passando para R$ 26,27/saca de 60 kg, o que equivale a R$ 437,83/tonelada, o que é 4,24% acima do Preço Mínimo do Governo Federal. O menor nível pago ao produtor no estado, em Campo Mourão, equivale a R$ 417,00/tonelada, praticamente o nível de Preço Mínimo.
É com estes preços que os agricultores começam esta semana o plantio de trigo no Paraná. Segundo dados iniciais da Secretaria de Agricultura estima uma redução de 11% na área, colocando-a ao redor de 1,91 milhão de hectares, contra 2,15 milhões na safa anterior.
No Rio Grande do Sul os preços estão inalterados e o plantio só começa no final de abril, não havendo previsões definidas sobre a estimativa de área a ser plantada.

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Fonte: Trigo & Farinhas

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