Preço despenca e arrozeiros reagem
Para avaliar ações emergenciais que contenham a queda livre das cotações, Farsul, Fetag, Federarroz, integrantes do movimento Te Mexe Arrozeiro e entidades catarinenses reúnem-se hoje, na Capital. Apesar do esforço, até agora, os R$ 660 milhões anunciados para apoio à comercialização não surtiram efeito. Um dos entraves é a falta de credenciamento dos armazéns da Conab, embargada por dívidas. "Nunca houve tanto recurso, mas o mercado não vai reagir enquanto a questão não for resolvida", avaliou o vice-presidente da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, ao lembrar que os mecanismos já anunciados possibilitariam o escoamento de mais de 40% da safra gaúcha.
Com produtividade estimada em 8 mil kg/ha, arrozeiros de Alegrete seguram as vendas na esperança de recuperação de preço. "A Fronteira-Oeste tem a maior produtividade da América, mas também a pior competitividade", lamentou o presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Henrique Dornelles. Segundo ele, produtores estudam mobilização para trancar a fronteira ou realizar tratoraço na Capital.