Federarroz apresenta demandas à Presidência do Brasil

Publicado em 14/04/2011 07:57
Lideranças setoriais serão acompanhadas por deputados e senadores gaúchos e catarinenses no encaminhamento de pedidos estratégicos para o setor.
O vice-presidente do Brasil, Michel Temer, atualmente no exercício da Presidência, em razão da viagem da presidente Dilma Rousseff à China, receberá nesta quinta-feira, às 10h30min, no Palácio do Planalto, as lideranças arrozeiras para tomar pé da grave crise de comercialização que afeta o setor. O presidente da Federarroz, Renato Rocha, apresentará os pleitos setoriais acompanhado do vice-presidente da Planície Costeira Interna da Federação, Daire Coutinho, do Presidente da Comissão do Movimento Te Mexe Arrozeiro, Pedro Paulo Barbosa e do deputado federal Jerônimo Goergen (PP/RS), de deputados e senadores gaúchos e Catarinenses, além de representantes da Fetag e da Farsul.
 
Renato Rocha entregará ao vice-presidente da República, Michel Temer, um documento com três demandas: novo mecanismo de comercialização “preço-meta” - no qual o governo federal cobriria a diferença entre o preço de mercado e o custo de produção do arroz, a suspensão temporária das importações do Mercosul até que o setor arrozeiro seja compensado e a prorrogação até 31 de outubro, das dívidas, financiamentos da safra 2010/2011, vencidas e vincendas.
 
Neste período, o setor negociará com o governo federal o anúncio de um pacote que reúna todas as dívidas do setor, inclusive de programas já negociados, como Pesa e Securitizacão, e reparcele com prazo alongado. Este pedido também será protocolado no Banco do Brasil e nos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda. O setor, por fim, solicitará empenho do governo federal para ampliar as doações sociais a países em extrema pobreza ou atingidos por catástrofes, e o desenvolvimento de programas para uso do arroz como matéria-prima na produção de etanol. A audiência foi marcada pelo deputado Jerônimo Goergen. “Esperamos que a discussão em nível de Presidência da República tenha efeitos práticos, com medidas que venham a impactar no preço do arroz, o que não aconteceu até agora”, diz Renato Rocha.
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Federarroz

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