Lavouras de trigo sentem os efeitos da seca no Paraná
O agricultor Luis Lonardoni fez um comparativo. No ano passado, na região da propriedade dele, choveu 95 milímetros, distribuídos em quatro chuvas, praticamente uma por semana. Este ano choveu apenas no dia primeiro de maio cerca de 10 milímetros. Muito pouco para a lavoura.
De acordo com a agrônoma Priscila de Lara, que dá consultoria para as fazendas da região, o orvalho das madrugadas tem aliviado um pouco a falta de umidade, mas não resolve o problema das lavouras. “No trigo que está em fase reprodutiva, já podemos estimar perdas de 20 a 30%".
João Bosco, gerente comercial da cooperativa integrada do norte do Paraná, explica que o produtor está apreensivo com a produtividade da lavoura e preocupado com a comercialização na hora da colheita. “O produtor hoje tem uma condição de preço insatisfatória, mas temos esperança que isso melhore rapidamente”.