Ainda há uma disponibilidade aproximada de 1,6 milhão de tons de trigo nacional

Publicado em 06/06/2011 08:15
Levantamento realizado pela consultoria Trigo&Farinhas, entre os estoques nacionais, tanto nas mãos do governo quanto nas mãos do mercado, indicam que ainda há uma disponibilidade aproximada de 1,6 milhão de toneladas de trigo nacional entre o que não foi comercializado da safra 2010/11 e das safras anteriores. Isto seria suficiente, sozinho, para abastecer os moinhos por dois meses, se tivesse qualidade apropriada. Mesmo não tendo, é suficiente para deixar os moinhos tranqüilos em relação ao seu abastecimento para os próximos quatro meses pelo menos, uma vez que este produto será utilizado juntamente com o trigo importado que  continua a chegar sistematicamente do Mercosul (para os moinhos do sul) e dos Estados Unidos, para os moinhos do Nordeste, se bem que há um navio fretado por M.Dias Branco aguardando embarque na Argentina, certamente com destino ao norte do país. Por tudo isto, não se espera que os preços do mercado interno do trigo em grão tenha grandes avanços a curto prazo, mas também é certo que não cairão significativamente, porque a alternativa de exportação continua batendo á porta.

Pleito muito justo
A reunião da Comissão Nacional de Agricultura e Reforma Agrária, realizada nesta sexta-feira(3), os produtores de arroz e trigo reivindicaram tratamento igual de um e de outro lado da fronteira, como parte o acordo do Mercosul. Basicamente, querem ter o mesmo acesso produtores uruguaios e argentinos tem a equipamentos, combustíveis e fertilizantes produzidos até no Brasil, mas que aqui são vendidos a preços muito mais caros do que lá, dadas as isenções de impostos de exportação vigentes. Um dos exemplos citados é o da mesma colheitadeira, fabricada no Brasil, vendida aqui a R$ 311 mil e vendida aos produtores de outros países do Mercosul a R$ 243 mil,  uma redução de 21,86%. Também foram contra as facilidades de transporte marítimo dadas a outras bandeiras, além de cotas de farinha, que favorecem o comércio de produtos dos outros países do MERCOSUL em detrimento dos produtos brasileiros dentro do Brasil. Tudo isto encarece o custo Brasil de produtos como o arroz, o trigo, o leite e o vinho e barateia o custo dos concorrentes, tirando mercado das indústrias brasileiras dentro do próprio país. “O lIvre comércio não vale para os produtores rurais, só para as indústrias” é a acusação formal, com a qual
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Trigo & Farinhas

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