Arrozeiros voltam a cobrar apoio do governo do RS para criação do programa de subvenção
De acordo com Heinze, Tarso prometeu discutir o assunto durante reunião com a presidente Dilma, nesta quarta-feira (22), em Brasília. Para o deputado, a decisão é política e precisa de uma definição com a maior brevidade possível. “A situação está insustentável e precisa de uma solução urgente. Cobramos a criação desse programa desde abril e já batemos as portas dos ministérios da Agricultura, Fazenda, Casa Civil e até mesmo da Presidência da República e até agora não tivemos solução. Esperamos que o governador nos dê uma boa notícia”, afirmou.
O pleito dos orizicultores inclui ainda a suspensão dos pagamentos das parcelas do crédito rural, vencidas e a vencer neste ano, até 31 de outubro. O prazo, segundo Heinze, é necessário até que o Congresso Nacional estabeleça uma nova renegociação das dívidas do setor. Além disso, as lideranças pedem ao governo agilidade na doação de 500 mil toneladas de arroz para ajuda humanitária autorizada pela proposta do deputado Heinze, aprovada durante a votação da Medida Provisória 519.
O setor defende ainda que o arroz produzido no Brasil tenha o mesmo tratamento tributário do importado do Mercosul e que sejam implementados os mecanismos de Aquisições do Governo Federal – AGF e Contratos de Opção Pública.
PRORROGAÇÃO DE CUSTEIOS: seguindo decisão tomada pelo Banco do Brasil, o Banrisul também autorizou a prorrogação da parcela de custeio do arroz que vence neste mês. Os interessados devem manifestar interesse até sexta-feira, dia 24.
INVESTIMENTOS: até que uma nova norma seja publicada, o deputado Heinze orienta aos produtores para que protocolem cartas nos bancos com base na Resolução Bacen 3.979, que autoriza nos casos comprovados de incapacidade de pagamento, o alongamento das operações de investimentos em até 100% da parcela. “É importante que o orizicultores procurem os bancos e manifestem o interesse em aderir as regras dessa resolução do Banco Central”, ressalta Heinze.