Feijão: Geada e início de mês devem impactar mercado do carioca

Publicado em 29/06/2011 11:11
No feijão preto, a oferta maior do que a demanda mantém o cenário sem maiores novidades.
Diversas regiões produtoras entre Paraná e Mato Grosso do Sul estão contabilizando os prejuízos com as geadas nas lavouras de feijão. Mas, somente nos próximos dias, teremos certeza da área afetada. É certo, contudo, que a pior geada dos últimos 11 anos certamente refletirá no mercado em algum momento.
As notícias são animadoras para o produtor, seja por ser um período de início de mês ou por diminuição da oferta futura com geadas e ainda com notícias de que as áreas de feijão do Nordeste diminuíram sensivelmente, dependendo na Bahia, ainda, de que haja chuva esta semana. O único “senão” é que julho é mês de férias escolares e a economia de maneira geral está ficando mais lenta, menos ativa, do que no início do ano.
Nesta madrugada, o mercado de São Paulo trabalhou com a oferta de 16,5 mil sacas e venda efetivamente de aproximadamente 8,5 mil sacas. Os preços de referência foram os seguintes: R$ 125,00/R$ 130,00 para nota 9.5, R$ 120,00 para nota 8,5 e R$ 100,00 para nota 8.
Com oferta maior do que a demanda, o mercado de feijão preto segue sem maiores novidades, ou seja, estável entre R$ 80,00 R$ 85,00 para CIF Rio Grande do Sul ou São Paulo. Novamente, há registro de empacotadores que, diante das dificuldades de encontrar um preço razoável da Argentina, voltaram a importar da China. Esse feijão chega ao Brasil custando ao redor de US$ 700 no porto.

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Fonte: Correpar

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