Feijão importado da China prejudica produtores paranaenses

Publicado em 19/09/2011 09:32
O paiol ainda está cheio. A família Gaioch guardou mil sacas de feijão à espera de um preço melhor.

Em Prudentópolis, no centro-sul do Paraná, os produtores estão recebendo em média R$ 62 pela saca de feijão preto do tipo 1, R$ 18 a menos que o preço mínimo garantido pelo governo.

A colheita da safrinha do feijão preto no Brasil é feita na mesma época que a colheita na Argentina e na Bolívia, por isso, na hora da venda, o produto interno enfrenta concorrência do feijão importado, o que provoca queda no preço.

Além disso, os produtores enfrentam também a concorrência com o feijão chinês. Entre janeiro e julho de 2011 entraram no país quase 94 mil toneladas de feijão preto importado, 120% a mais do que o volume registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo os cerealistas, o feijão importado está conquistando cada vez mais o mercado brasileiro não tanto por causa do preço, que é bem semelhante ao praticado no Brasil, mas sim pela qualidade do grão oferecido, mais uniformes e que oferecem melhor cozimento.

As compras feitas pela CONAB na região com a garantia de preço mínimo têm sido pequenas. Das 28 mil toneladas produzidas este ano, apenas 4,2 mil foram adquiridas pelo governo.

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Fonte:
Globo Rural

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