Feijão: preços recuam no mercado mesmo com escassez de oferta
Os produtores no Paraná estão recebendo em média R$ 93,75 pela saca de 60 kg do feijão carioca. Se compararmos com a semana que passou, quando os negócios giravam em torno de R$ 95,36, o recuo é de 1,69%. No mesmo período de outubro, a saca era vendida a R$ 97,32 em média no estado, apresentando assim, uma redução de 3,67% nos preços em um mês. Em 2010, a saca valia R$ 131,43, o que demonstra uma queda de quase 29% em um ano. Em Santa Catarina, os valores não se alteraram e continuam os mesmos da semana passada, de R$ 70,83 por saca. A alta em 30 dias é de 2,41% para um produto que era comercializado a R$ 69,17 no início de outubro, porém no ano passado a saca estava muito mais valorizada e a queda no período é
de poucos mais de 25%. Os produtores paulistas também estão recebendo igual valor nessa semana sendo o preço pago de R$ 97,50 em média nesse Estado. No mês a variação é de -1,02%, enquanto em um ano a queda é de quase 22%.
No Rio Grande do Sul, os produtores de feijão preto estão recebendo em média R$ 67,30 pela saca de 60 kg do produto, valor este que é 0,74% menor do que os R$ 67,80 referentes à semana passada. A variação mensal é nula, porém se compararmos com o ano passado a queda é de 13,16%, pois o produto valia R$ 77,50. No Paraná, o valor médio praticado para a aquisição de feijão preto é R$ 67,20, ou 0,30% a menos que na semana precedente. Se comparado com igual período de outubro, a elevação nos preços é significativa, especialmente para o feijão preto, de 6,19%. Mas, em um ano, os preços ainda estão defasados em 19,24%. Por outro lado, os preços neste ano também se encontram mais estáveis do que no ano de 2010.
Na bolsinha, em São Paulo, as cotações oscilaram positivamente nos primeiros dias da semana no mercado de feijão carioca, porém depois do feriado, mesmo com a falta do tipo extra no mercado, a maioria dos tipos de feijão disponível apresentou um recuo nos seus preços. Assim, a saca de 60 kg do carioca extra, nota 9, é cotada na abertura a R$ 118,00, com mínima de R$ 113,00 e máxima de R$ 115,00, média de R$ 114,00.
Esse valor é 0,87% inferior aos R$ 115,00 cotados no último dia da semana anterior. No mesmo período de outubro, a saca era negociada a R$ 116,50 ou 2,15% a menos do que o valor atual, porém em 2010 o produto estava bem valorizado em R$ 152,50, sendo assim durante um
ano a queda foi de aproximadamente 25%.
O carioca especial, nota 8,5, sofreu um recuo de 3,18% na semana e agora é cotado na abertura a R$ 110,00, com mínima de R$ 105,00, máxima de R$ 108,00 e média de R$ 106,50. Em um mês, o valor médio caiu 4,48%, pois valia R$ 111,50 no mês passado, porém em um ano a
queda é de 25,3% para um produto que tinha o seu valor médio de referência em R$ 142,50 por saca de 60 kg. O comercial, nota 7, é cotado na abertura a R$ 95,00, com mínima de R$ 80,00 e máxima de R$ 90,00, média de R$ 85,00 ou 5,56% a menos que na semana passada. O seminovo
aparece ainda como não-cotado, porém o seu último valor de referência é R$ 77,50 em média por saca de 60 kg.
No mercado atacadista, em São Paulo, as negociações do feijão preto seguiram com poucos interessados em adquirir o produto. Assim, o mercado se manteve calmo e sem alterações referentes a preços. A saca de 60 kg do extra é cotada na abertura a R$ 95,00, com mínima de R$ 90,00, máxima de R$ 95,00 e média ficando em R$ 92,50, o mesmo valor da semana
passada. No período de um mês também não houve mudança nos preços desse grão, porém em um ano a queda é de 14% para uma saca que valia $ 107,50 em média no ano de 2010. O especial ainda segue não-cotado na Bolsinha, porém o seu último preço de referência é R$ 82,50 em média. Esse valor é 13,79% superior ao do mês passado que era de R$ 72,50, porém desde 2010 até agora, quando a saca era negociada a R$ 97,50, a queda é de 15,4% para esta qualidade do grão.
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