Melão/Cepea: Como estão os preparativos para a safra 2021/22 do RN/CE?

Publicado em 18/06/2021 08:34

 O mês passado foi marcado pelas negociações de exportadores brasileiros de melão do Rio Grande do Norte/Ceará com os importadores da Europa, para a safra 2021/22. E, de acordo com agentes consultados pelos Hortifruti/Cepea, boa parte dos contratos foi firmada no período.

Segundo eles, este processo segue até o momento e deve se encerrar somente no final de junho, com leve atraso frente ao cenário habitual, em função do aumento do frete marítimo, que dificultou a definição dos preços – mas de maneira menos turbulenta do que no ano passado, quando os entraves da pandemia da covid-19 foram mais intensos.

Assim, as expectativas mercadológicas estão positivas: agentes esperam que o dólar continue valorizado frente ao Real, garantindo um bom retorno; que a busca pela fruta no varejo europeu permaneça similar à da campanha passada, diante da maior preocupação com a saúde e com os hábitos alimentares; e que a gradual imunização dos países europeus e o consequente aumento da circulação de pessoas estimulem a retomada de estabelecimentos dependentes do turismo – lembrando que o melão é bastante demandado por hotéis e restaurantes.

Vale destacar que os plantios para a safra 2021/22 já começaram no Rio Grande do Norte/Ceará, com estimativa de colheita em agosto. E tudo indica, ao menos por enquanto, que a área destinada ao cultivo seja semelhante à da campanha passada. O foco deve continuar sendo o mercado internacional, visto que o doméstico ainda preocupa, devido à crise econômica e ao receio de os preços não cobrirem o elevado custo de produção, já que houve aumento expressivo para os principais insumos.

Fonte: Cepea/Hortifruti

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cacau recupera terreno, mas termina semana com queda de 23%
Mamão/Cepea: Depois de praticamente escassa, oferta de havaí volta a aumentar
Batata/Cepea: Após semana de queda, preços voltam a subir devido às chuvas
Tomate/Cepea: Maturação é mais controlada, e preço sobe nos atacados
Manga/Cepea: Mais uma semana de alta nas cotações do Vale