Tomate/Cepea: Chuvas e preços baixos atrasam transplantio em Nova Friburgo
Muitos produtores de tomate de Nova Friburgo (RJ), adiaram para um mês o início dos plantios das lavouras do tarde, planejados para meados de dezembro. Os motivos foram as chuvas (que deixaram o solo encharcado, dificultando as operações) e os baixos preços no mercado. Com isso, o pico da safra de Nova Friburgo, antes previsto para janeiro e fevereiro, deve se deslocar para fevereiro e março. A colheita das lavouras do cedo, que ocorreram na maior parte entre novembro e dezembro, tiveram bons resultados produtivos, com produtividades médias em torno de 30% maiores frente às da última safra.
A razão para atingirem esses resultados são atribuídas ao clima, que foi mais seco nessa época e no desenvolvimento das plantas, e as temperaturas foram mais amenas, contribuindo para que não houvesse o aparecimento de pragas, como na última temporada. Porém, por conta do excesso de oferta no mercado, muitos produtores fluminenses tiveram que descartar parte da produção, que não foi absorvida pelo mercado.
A partir da segunda quinzena de dezembro até o momento, com as chuvas mais frequentes, algumas roças de tomate que estão sendo colhidas estão tendo problemas com bactérias, e cerca de 20% das plantas já perderam folhas por conta dos patógenos. O controle está sendo dificultado, pois segue chovendo.
Com o transplantio do tarde concentrado entre janeiro e fevereiro, as precipitações recorrentes poderão atrapalhar o desenvolvimento dessas plantas, reduzindo sua produtividade. Porém, uma visão consolidada desse cenário será possível somente a partir de março. Um fator que pode aumentar a resistência das lavouras contra as doenças de solo é o investimento em material enxertado em Nova Friburgo, que deve aumentar de 65% para 70%. Além disso, houve também um incremento em cultivo protegido, saindo de 4% para 10%.
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