Preço do tomate para produtores e comerciantes de Jundiaí aumenta 80% em 4 dias
Publicado em 11/03/2010 11:31
Temperatura alta e excesso de chuva prejudicam cultivo do fruto, que deve baixar o valor a partir da próxima semana
O preço do tomate (tipo salada) aumentou 80% para produtores e comerciantes de Jundiaí entre a última sexta-feira e terça. A caixa de 22 kg antes vendida por R$ 50 para os comerciantes, nesta terça, custou R$ 90. Nos mercados e feiras, o quilo comercializado até o mês passado, em média, a R$ 2,50 está entre R$ 4 e R$ 6.
Segundo o engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura de Jundiaí, Lourival Fagundes, cerca de 80% do tomate vêm para Jundiaí do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e 20% são de produtores de cidades como Indaiatuba, Sumaré, Hortolândia e da região de Lins.
“O Ceagesp é como a bolsa de valores do Estado, eles decidem o preço. Como o tempo não está propício para o fruto, o valor aumentou consideravelmente e o consumidor é que paga por isso.”
Fagundes explica que pouca chuva e frio durante a madrugada é o tempo ideal para a produção do tomate. “Como a temperatura estava muito alta e chovendo, os produtores tiveram uma queda na produção que foi repassada para os comerciantes. Como à noite tem esfriado, acredito que até o final desta semana o valor da caixa diminua, mas o consumidor só irá perceber a queda nas próximas semanas”, destaca.
O produtor de Jundiaí Pedro Guilhen, que comercializa tomate, informa que o preço varia de acordo com a lei da oferta e da procura. “Como o tomate está feio e caro, as pessoas deixam de comprar.”
O dono de uma banca de frutas na cidade faz um balanço do prejuízo. “Como estou vendendo o quilo por R$ 6, não estou tendo lucro. O tomate está caro hoje, mas nos próximos dias vai melhorar”, diz Fred Codarin.
O aposentado Romeu Baptista assustou com o preço do fruto. “Só vou levar quatro unidades.” A operadora de qualidade Terezinha Fernandes preferiu ficar sem tomate na salada. E a assistente financeiro Andréia Ferreira diz que “não deixa de comprar, mas iria levar o tipo de tomate mais barato”.
Segundo o engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura de Jundiaí, Lourival Fagundes, cerca de 80% do tomate vêm para Jundiaí do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e 20% são de produtores de cidades como Indaiatuba, Sumaré, Hortolândia e da região de Lins.
“O Ceagesp é como a bolsa de valores do Estado, eles decidem o preço. Como o tempo não está propício para o fruto, o valor aumentou consideravelmente e o consumidor é que paga por isso.”
Fagundes explica que pouca chuva e frio durante a madrugada é o tempo ideal para a produção do tomate. “Como a temperatura estava muito alta e chovendo, os produtores tiveram uma queda na produção que foi repassada para os comerciantes. Como à noite tem esfriado, acredito que até o final desta semana o valor da caixa diminua, mas o consumidor só irá perceber a queda nas próximas semanas”, destaca.
O produtor de Jundiaí Pedro Guilhen, que comercializa tomate, informa que o preço varia de acordo com a lei da oferta e da procura. “Como o tomate está feio e caro, as pessoas deixam de comprar.”
O dono de uma banca de frutas na cidade faz um balanço do prejuízo. “Como estou vendendo o quilo por R$ 6, não estou tendo lucro. O tomate está caro hoje, mas nos próximos dias vai melhorar”, diz Fred Codarin.
O aposentado Romeu Baptista assustou com o preço do fruto. “Só vou levar quatro unidades.” A operadora de qualidade Terezinha Fernandes preferiu ficar sem tomate na salada. E a assistente financeiro Andréia Ferreira diz que “não deixa de comprar, mas iria levar o tipo de tomate mais barato”.
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Fonte:
Rede Bom Dia
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