Greening: Produtor obtém liminar contra a erradicação de pé de laranja
Publicado em 14/12/2009 07:35
Dois produtores de Itápolis, maior produtora de laranja do país, conseguiram liminar na última semana contra a derrubada de pés de laranja contaminados pelo greening, doença considerada o câncer da citricultura.
Segundo o advogado Laerte Biazotti, representante dos citricultores, não existe nenhum estudo que comprove que a derrubada das árvores seja o único meio de evitar a doença. Como o prejuízo com a derrubada, de acordo com ele, fica só com os agricultores, seus clientes decidiram barrar a erradicação judicialmente.
Não é um movimento isolado. Em outubro, a Folha publicou que decisões similares já haviam sido obtidas em Araraquara. A erradicação das árvores contaminadas é determinada pelo Ministério da Agricultura, sob o pretexto de ser a única forma de erradicar a doença.
Para o engenheiro agrônomo Marcos Urso, no entanto, perícias feitas em pomares já demonstraram que somente a erradicação não resolverá o problema com o greening. "A erradicação já demonstrou não ser uma medida eficaz. Temos que começar a pensar que não iremos erradicar o greening, que teremos que conviver com ele", disse Urso.
Junto com a advogada Elaine Nadal, o agrônomo comanda uma frente de citricultores, a maior parte deles da região de Araraquara, que vem questionando a erradicação na Justiça e tentam obter do governo federal uma indenização por árvore de laranja erradicada.
Segundo Elaine, pelo menos 15 clientes já foram à Justiça para obter mandados de segurança contra a retirada dos pomares.
O número de agricultores que a advogada e o agrônomo representam é maior: aproximadamente 120. A indenização se baseia no conceito de que a erradicação do pomar é também uma forma de desapropriação.
Segundo o advogado Laerte Biazotti, representante dos citricultores, não existe nenhum estudo que comprove que a derrubada das árvores seja o único meio de evitar a doença. Como o prejuízo com a derrubada, de acordo com ele, fica só com os agricultores, seus clientes decidiram barrar a erradicação judicialmente.
Não é um movimento isolado. Em outubro, a Folha publicou que decisões similares já haviam sido obtidas em Araraquara. A erradicação das árvores contaminadas é determinada pelo Ministério da Agricultura, sob o pretexto de ser a única forma de erradicar a doença.
Para o engenheiro agrônomo Marcos Urso, no entanto, perícias feitas em pomares já demonstraram que somente a erradicação não resolverá o problema com o greening. "A erradicação já demonstrou não ser uma medida eficaz. Temos que começar a pensar que não iremos erradicar o greening, que teremos que conviver com ele", disse Urso.
Junto com a advogada Elaine Nadal, o agrônomo comanda uma frente de citricultores, a maior parte deles da região de Araraquara, que vem questionando a erradicação na Justiça e tentam obter do governo federal uma indenização por árvore de laranja erradicada.
Segundo Elaine, pelo menos 15 clientes já foram à Justiça para obter mandados de segurança contra a retirada dos pomares.
O número de agricultores que a advogada e o agrônomo representam é maior: aproximadamente 120. A indenização se baseia no conceito de que a erradicação do pomar é também uma forma de desapropriação.
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Fonte:
Folha de SP
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