Estradeiro Aprosoja chega a Rondônia
Seguindo viagem, a comitiva partiu rumo a Vilhena (RO). O trajeto foi feito pela MT-235, passando por uma reserva indígena na região do rio Papagaio, em Sapezal. Lá, os indígenas cobram um pedágio em torno de R$ 20 para carros a R$ 50 para caminhões. Já na BR-364, os técnicos verificaram alguns buracos, mas a estrada foi considerada boa.
Em um posto de combustíveis no município de Comodoro, os motoristas reclamaram da estrada que liga a cidade de Vilhena à capital de Rondônia, Porto Velho. “Estamos aguardando para carregar uma carga para o porto de Paranaguá, no Paraná. Não vale a pena carregar para Porto Velho, a estrada está péssima”, avaliou um deles.
A comitiva do Estradeiro Aprosoja se reuniu em Vilhena com os associados da Aprosoja Rondônia, entidade fundada há um ano no estado. O presidente interino, Diego Comiran, disse que ainda há muito que fazer no estado para expandir a produção de grãos. “É importante estarmos organizados em uma associação para termos como lutar por melhorias”, explicou.
Rondônia tem uma área plantada de soja de cerca de 150 mil hectares, na região conhecida como Conesul, que engloba os municípios de Vilhena, Cerejeira, Corumbiara, Chupinguaia, Cabixi, Colorado do Oeste e Pimenteiras do Oeste. Somente Vilhena planta mais de 50 mil hectares do grão. De acordo com Diego Comiran, é possível uma expansão, em 5 anos, para 600 mil hectares, mas assim como em Mato Grosso a infraestrutura e a logística são fundamentais para ampliação da produção agrícola.