Movimento Pró-Logística indica que obras até Novo Progresso estão dentro da expectativa

Publicado em 31/05/2012 07:34
A comitiva do Estradeiro Aprosoja, que percorre a rodovia BR-163 durante toda esta semana, vistoriou aproximadamente 600 quilômetros no trecho entre Sinop (MT) e Novo Progresso (PA). O andamento das obras está dentro da expectativa do Movimento Pró-Logística. “Algumas partes do trecho ainda estão em obras e, no que está pronto, estão realizando algumas correções”, explicou o coordenador executivo do Movimento, Edeon Vaz Ferreira.
 
O relatório do primeiro dia de viagem da comitiva aponta que no trecho de 102 quilômetros, entre divisa dos dois estados até a Serra do Curuá, no município de Novo Progresso (PA), cerca de metade do trajeto já está concluído. Esta parte da obra é realizada pelo consórcio CAL, formado pelas empresas Cavalca, Agrimat e Lotufo. A outra parte da obra está dividida entre as empresas JM, que concluiu 70,9 quilômetros, e a Conterne, que também finalizou 67,3 quilômetros de asfaltamento.
 
A comitiva encontrou alguns defeitos na pista, considerados dentro da normalidade. “Essas obras que estão sendo refeitas não comprometem o andamento do todo, pois a pista ainda não foi entregue ao Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte”, afirmou Vaz.
 
O trecho mais complicado é o da empresa 3 Irmãos, que está mais atrasado. A obra, de 68 quilômetros de extensão, ainda tem partes na fase inicial dos trabalhos. “Duas pontes não foram feitas, provavelmente por erro no projeto, que não indicava a existência destas pontes”, concluiu Vaz.
Em Mato Grosso, a maior parte do que sai do estado em direção aos portos do Sul ou do Norte do país segue pelas estradas, especialmente na rota da BR-163, considerada umas das principais do estado. Somente na extensão Centro-Norte da rodovia concentram-se aproximadamente 50% da produção de soja do estado.
 
Em Mato Grosso, a BR-163 é apontada como alternativa para ligar Mato Grosso aos portos do Arco Norte. De acordo com levantamentos da Aprosoja, isto possibilitaria queda nos preços do frete na ordem de 35% a 40%.
A expectativa é que a conclusão do asfaltamento da BR-163 até Santarém, no Pará, esteja pronto no final de 2014. “É importante que as obras estejam prontas para escoarmos a safra 2013/14 de soja já pelos portos do Norte”, disse o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro.
 
Atualmente, apenas a produção da região Oeste de Mato Grosso é escoada pelos portos que compõem o Arco Norte. A soja vai de caminhão até Porto Velho, em Rondônia, e embarca em barcaças que sobem o rio Madeira para ser exportada em navios maiores pelos portos de Itacoatiara (AM) e Santarém (PA). Itaqui, no Maranhão, também embarca por ano cerca de 2 milhões de toneladas de soja, mas atende principalmente as regiões produtoras do Pará, Maranhão e Piauí. Em 2011, 3,2 milhões de toneladas de soja mato-grossense foram embarcadas na Amazônia, uma quantidade pequena diante da produção do estado, que na última safra alcançou 21 milhões de toneladas de soja.
 
"Esses portos são a verdadeira vocação para o Centro-Oeste", destaca Carlos Fávaro, em referência aos terminais de Itacoatiara (AM), Santarém, Itaituba, Santana, Outeiro, Vila do Conde (todos no Pará) e Itaqui (MA).
ESTRADEIRO – Nesta quarta (30), a comitiva do Estradeiro Aprosoja pela BR-163 segue viagem até Santarém, no Pará. Eles estão na estrada desde segunda (28) e a previsão é encerrar na quinta (31). Serão percorridos cerca de 2 mil quilômetros. O objetivo da expedição é levantar as condições da rodovia e as obras realizadas especialmente no território paraense. Todas as constatações vão formar um relatório a ser entregue ao Governo Federal. Por meio dele, o setor produtivo cobrará agilidade no andamento dos serviços.
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Aprosoja

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