Aprosoja-MT reforça preocupação com interrupção da navegação na hidrovia Paraná-Tietê

Publicado em 16/06/2014 10:08
A interrupção da hidrovia equivale a 45 mil carretas bitrem de 45 toneladas circulando pelas estradas de São Paulo

A navegação na hidrovia Paraná-Tietê está paralisada desde que as usinas de Três Irmãos e Ilha Solteira, em São Paulo, passaram a gerar mais energia, reduzindo o nível dos seus lagos, que estão interligados pelo Canal Pereira Barreto. A situação é preocupante, segundo o diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira. “Cerca de um milhão de toneladas de grãos produzidos em Mato Grosso são escoados por esta hidrovia, que agora está prejudicada”, disse.

Na terça (10), diretores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) se reuniram com representantes da Agência Nacional de Águas (Ana). O diretor geral da Antaq, Mário Póvia, ressaltou a preocupação com a situação do rio Tietê. “Nós estamos preocupados com o respeito ao uso múltiplo dos rios e o retorno da navegação na Hidrovia Paraná-Tietê, que ainda está sem uma solução à vista”, disse.

Os diretores informaram que, caso a hidrovia continue interrompida, a queda estimada na movimentação de carga, no período de maio a novembro, será de no mínimo de 2 milhões de toneladas de mercadorias, como soja, milho, farelo de soja, madeira e celulose. “Isso equivale a 45 mil carretas bitrem de 45 toneladas circulando pelas estradas de São Paulo”, informou Póvia.

O Movimento Pró-Logística é presidido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e é formado por representantes de diversas entidades do setor produtivo de Mato Grosso.

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Aprosoja MT

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