Rio Grande: Início da dragagem de aprofundamento do canal deve ser definido hoje
Publicado em 19/08/2009 12:41
Em reunião a ser realizada na manhã desta quarta-feira, em Rio Grande, entre integrantes da Secretaria Especial de Portos (SEP), da Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) e representantes do consórcio formado pelas empresas Jan de Nul e Odebrecht, será definida a data de início da dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao porto rio-grandino. A draga Juan Sebastián de Elcano, que executará o serviço, vinda de Omã (Oriente Médio), atracou no cais do Porto Novo na manhã da última segunda-feira.
Conforme o gerente de projeto da Jan de Nul, Tom Van Slambrouck, a draga ficaria apta (parte física e de documentação) a entrar em operação na noite de ontem ou nesta quarta-feira, mas o começo da dragagem será decidido na reunião marcada para esta manhã. O consórcio da Jan de Nul e Odebrecht foi contratado pela SEP para realizar o serviço, que consiste num investimento de R$ 196 milhões, dos quais R$ 147 milhões provenientes do governo federal, por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), e R$ 48,5 milhões de contrapartida do Governo do Estado.
Com esta dragagem, a profundidade do canal de acesso ao porto rio-grandino passará dos 14 para 18 metros no canal externo (fora dos Molhes da Barra) e de 14 para 16 metros no interno (entre os Molhes e o Píer Petroleiro). A Juan Sebastián de Elcano, segundo o consórcio, é a maior em operação na América Latina. Ela deverá dragar 16 milhões de metros cúbicos de sedimento. A embarcação tem 157,7 metros de comprimento e 27,8 metros de largura. Conta com dois tubos de sucção com 1,1 metro de diâmetro, podendo dragar a uma profundidade máxima de 54,5 metros.
Esta draga tem capacidade de cisterna para armazenar 16,5 mil metros cúbicos de sedimentos. Sua tripulação é composta de 21 trabalhadores estrangeiros (da Bélgica, Holanda e Croácia) e estão sendo contratados mais 30 brasileiros para atuar com eles, uma vez que o trabalho é realizado em sistema de três semanas de atividade e três de folga. O projeto deve ser concluído em oito meses.
O aprofundamento do canal possibilitará que os grandes navios (Pós-Panamax) que já operam em Rio Grande e não utilizam sua capacidade máxima de carga devido ao calado atual possam completar sua carga, o que reduzirá significativamente os custos de frete. Além disso, com um calado maior o porto rio-grandino terá condições de se habilitar para captar, concentrar e movimentar cargas oriundas da Bacia do Prata, como grãos da Argentina, Paraguai e Bolívia; minério de Mato Grosso do Sul e da Bolívia; madeiras do Uruguai, e contêineres da Argentina, Uruguai e Paraguai.
Manutenção
A dragagem de manutenção continuada do canal do Porto do Rio Grande, contratada pelo Governo do Estado por um período de cinco anos, já está em andamento. A draga Copacabana, responsável pela execução deste serviço, está atuando na bacia de evolução do Porto Novo. A dragagem deste ponto deverá se estender por quatro meses. Depois, a Copacabana irá dragar o canal de acesso ao Porto Novo. A intenção é de assegurar os 31 pés de calado destes dois pontos.
Conforme o gerente de projeto da Jan de Nul, Tom Van Slambrouck, a draga ficaria apta (parte física e de documentação) a entrar em operação na noite de ontem ou nesta quarta-feira, mas o começo da dragagem será decidido na reunião marcada para esta manhã. O consórcio da Jan de Nul e Odebrecht foi contratado pela SEP para realizar o serviço, que consiste num investimento de R$ 196 milhões, dos quais R$ 147 milhões provenientes do governo federal, por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), e R$ 48,5 milhões de contrapartida do Governo do Estado.
Com esta dragagem, a profundidade do canal de acesso ao porto rio-grandino passará dos 14 para 18 metros no canal externo (fora dos Molhes da Barra) e de 14 para 16 metros no interno (entre os Molhes e o Píer Petroleiro). A Juan Sebastián de Elcano, segundo o consórcio, é a maior em operação na América Latina. Ela deverá dragar 16 milhões de metros cúbicos de sedimento. A embarcação tem 157,7 metros de comprimento e 27,8 metros de largura. Conta com dois tubos de sucção com 1,1 metro de diâmetro, podendo dragar a uma profundidade máxima de 54,5 metros.
Esta draga tem capacidade de cisterna para armazenar 16,5 mil metros cúbicos de sedimentos. Sua tripulação é composta de 21 trabalhadores estrangeiros (da Bélgica, Holanda e Croácia) e estão sendo contratados mais 30 brasileiros para atuar com eles, uma vez que o trabalho é realizado em sistema de três semanas de atividade e três de folga. O projeto deve ser concluído em oito meses.
O aprofundamento do canal possibilitará que os grandes navios (Pós-Panamax) que já operam em Rio Grande e não utilizam sua capacidade máxima de carga devido ao calado atual possam completar sua carga, o que reduzirá significativamente os custos de frete. Além disso, com um calado maior o porto rio-grandino terá condições de se habilitar para captar, concentrar e movimentar cargas oriundas da Bacia do Prata, como grãos da Argentina, Paraguai e Bolívia; minério de Mato Grosso do Sul e da Bolívia; madeiras do Uruguai, e contêineres da Argentina, Uruguai e Paraguai.
Manutenção
A dragagem de manutenção continuada do canal do Porto do Rio Grande, contratada pelo Governo do Estado por um período de cinco anos, já está em andamento. A draga Copacabana, responsável pela execução deste serviço, está atuando na bacia de evolução do Porto Novo. A dragagem deste ponto deverá se estender por quatro meses. Depois, a Copacabana irá dragar o canal de acesso ao Porto Novo. A intenção é de assegurar os 31 pés de calado destes dois pontos.
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Fonte:
NetMarinha
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