Governo prorroga prazo para compra de milho subsidiado na região da Sudene

Publicado em 09/10/2013 12:19 e atualizado em 09/10/2013 18:02

O governo federal atendeu a um pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e prorrogou para 28 de fevereiro de 2014 o prazo para que criadores de animais da região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) possam comprar milho dos estoques públicos. O preço dos grãos ofertados por meio do programa de vendas diretas será muito inferior ao praticado no mercado local.

A prorrogação do prazo para compra – encerrado originalmente em 30 de setembro – consta da Portaria Ministerial 985/2013, dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Fazenda e Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), publicada na edição desta quarta-feira do “Diário Oficial da União”.

A medida é direcionada para produtores familiares que criam aves, suínos, bois, cabras e ovelhas. O objetivo é garantir o abastecimento de milho na região da Sudene, onde a produção agropecuária foi dizimada por uma das piores secas dos últimos anos.

Sem produto em quantidade suficiente para suprir a demanda local, os preços dos grãos subiram fortemente. A saca de 60 quilos de milho é ofertada na região por até R$ 44, patamar insustentável para a atividade.

Os preços do milho dos estoques públicos vão variar de acordo com a quantidade a ser comprada. Os beneficiários que comprarem até 3.000 quilos de milho por mês pagarão R$18,12/saca. Para compras de 3.001 quilos até 6.000 quilos, o preço será de R$ 21,00/saca; e de 6.001 quilos a 14.000 quilos, o preço de venda será de R$ 24,60/saca.

Tags:

Fonte: CNA

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Mesmo com leves recuos nesta 6ªfeira, milho fecha a semana subindo até 1,9% na B3
StoneX: Clima será fator decisivo para o milho paraguaio
Abramilho se torna Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo
Radar Investimentos: Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu sua estimativa para a produção de milho na Argentina
Preço do milho segue em alta na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (03)