Milho: Em Chicago, mercado ainda busca recuperação e trabalha em terreno misto
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam em campo misto no pregão desta segunda-feira (16). Por volta das 9h32 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam leves quedas entre 0,25 e 1,00 ponto. O vencimento julho/14 era negociado a US$ 4,47 por bushel, com alta de 0,25 pontos.
As cotações do cereal ainda tentam se recuperar das perdas expressivas registradas na última semana. Nas últimas sessões, os preços têm sido pressionados pelo bom desenvolvimento da safra norte-americana. Até o dia 8 de junho, cerca de 75% das lavouras estavam em boas ou excelentes condições no país, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O órgão deve reportar novo boletim nesta segunda-feira.
Além disso, as previsões climáticas apontam para chuvas, sol e temperaturas mais quentes, que se confirmadas, deverá beneficiar as plantações norte-americanas. Por enquanto, a projeção para a safra dos EUA é de 353,97 milhões de toneladas para a safra 2014/15. Já a produtividade, a expectativa é que haja um aumento na estimativa da produtividade das plantas norte-americanas, para 177,27 sacas por hectare, número maior do que a última projeção do órgão, de 174,95 sacas por hectare.
Veja como fechou o mercado nesta sexta-feira:
Milho: Após perdas recentes, mercado fecha a semana com leves ganhos em Chicago
No pregão desta sexta-feira (13), as principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) terminaram do lado positivo da tabela. As posições da commodity encerraram o dia com ganhos entre 3,00 e 3,75 pontos. O contrato julho/14 era cotado a US$ 4,47 por bushel.
Após as perdas expressivas acumuladas durante a semana, o mercado, em movimento técnico, buscou uma recuperação. Ao longo dos últimos dias, as cotações perderam importantes patamares de suporte e o vencimento julho/14 chegou a alcançar o menor patamar desde 11 de fevereiro na última sessão.
Apesar da reação, analistas destacam a tendência para o mercado no curto prazo é baixista e que os preços ainda têm espaço para recuar. No momento, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americana permanece sendo o principal fator de pressão sobre as cotações em Chicago. Para as próximas duas semanas, a expectativa é de chuvas, sol e temperaturas mais quentes para área de produção no país.
No último relatório de acompanhamento de safras, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que, em torno de 75% das lavouras de milho estão em condições boas e excelentes. Consequentemente, os investidores já especulam sobre um possível aumento na estimativa da produtividade das plantas norte-americanas, para 177,27 sacas por hectare, número maior do que a última projeção do órgão, de 174,95 sacas por hectare.
Ainda nesta sexta-feira, o site de meteorologia internacional AccuWeather, divulgou que há um grande potencial para uma safra recorde nos EUA nesta temporada. Por enquanto, a produção norte-americana está projetada e 353,97 milhões de toneladas para a safra 2014/15, conforme estimativa do último relatório de oferta e demanda do USDA.
Entretanto, o analista de mercado da Safras & Mercado, Paulo Molinari, afirma que é preciso acompanhar o desenvolvimento das plantações nos EUA, especialmente no momento em que as lavouras estiverem em fase de polinização. “Mas até agosto teremos oscilações na Bolsa de Chicago”, diz Molinari.
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