Milho: Fundamentos pressionam e mercado intensifica perdas em Chicago

Publicado em 29/08/2014 12:58 e atualizado em 29/08/2014 16:12

Durante o pregão desta sexta-feira (29), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Por volta das 12h32 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 4,75 e 5,50 pontos. E, depois ter fechado a última sessão cotado a US$ 3,61 por bushel, o setembro/14 caiu para US$ 3,57 por bushel.

Após as altas decorrentes no dia anterior, frente aos ganhos no complexo trigo, o mercado voltou a operar do lado negativo da tabela. As preocupações com o conflito entre a Rússia e Ucrânia, elevaram as cotações do trigo no mercado internacional.

Porém, nesta sexta-feira, os investidores voltaram a focar o cenário fundamental do mercado de milho. As lavouras permanecem, em sua maioria, com condições boas a excelentes, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). E, de acordo, com informações de agências internacionais, há previsões de chuvas em grande parte do Centro-Oeste durante o final de semana. 

A precipitação deverá manter adequado o índice de umidade do solo para o preenchimento das culturas. E não há previsões de clima frio significativo para a região nos próximos 10 dias. Em contrapartida, no Sul da Rússia, o clima ainda permanece seco até a próxima semana, segundo informações do site Farm Futures.

Na Ucrânia, o clima deverá permanecer mais frio e há previsões de chuvas leves. Já as áreas de produção da China poderão receber precipitações na próxima semana, após a tempestade registrada essa semana e as temperaturas mais baixas.

Ainda nesta sexta-feira, o IGC (Conselho Internacional de Grãos, na sigla em inglês), reportou que a safra mundial de milho da safra 2014/15 deverá totalizar 973 milhões de toneladas. Em relação à última projeção, o número representa um crescimento de 4 milhões de toneladas.

Além disso, é preciso ressaltar que na próxima segunda-feira (1) é feriado nos EUA, em comemoração ao Dia do Trabalho. Com isso, os produtores preferem adotar uma postura mais cautelosa, segundo reportam os analistas.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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