Chicago: Após relatório do USDA, mercado do milho opera com leves altas nesta 5ª feira
As cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) operam com ligeira alta na manhã desta quinta-feira (11). Por volta das 8h30 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos entre 1,50 a 2,00 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,95 por bushel.
O mercado ainda absorve os números do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportado na tarde desta quarta-feira. Ontem, o órgão revisou para cima os números da produção mundial do grão, referente a safra 2014/15 e os estoques globais, que ficarm em 991,58 milhões e 192,20 milhões de toneladas, respectivamente.
Na contramão desse quadro, o departamento reduziu os estoques norte-americanos de 51,01 milhões para 50,75 milhões de toneladas do cereal. Ainda hoje, o USDA irá divulgar o novo relatório de vendas para exportação, importante indicativo da demanda.
Na semana anterior, o número ficou em 1.170,6 milhões de toneladas, contra 844,9 mil toneladas divulgados anteriormente. No acumulado no ano safra, chega a 22.750,0 milhões de toneladas do cereal. A projeção do USDA, para essa temporada, é de 44.450,0 milhões de toneladas.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Milho: Diante da valorização do dólar, preço sobe e alcança R$ 29,50 em Paranaguá
Frente à alta do dólar, o preço do milho praticado no Porto de Paranaguá registrou mais um dia de valorização e alcançou o patamar de R$ 29,50, nesta quarta-feira. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 2,6125 na venda, com ganho de 0,55%. De acordo com dados da agência Reuters, ao movimento é reflexo da aversão ao risco nos mercados internacionais diante da queda dos preços do petróleo.
De acordo com levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, em Jataí (GO), o preço registrou leve queda de 0,10%, cotada a R$ 21,00. Nas demais praças o dia foi de estabilidade nas cotações do cereal.
BM&F Bovespa
Após os ganhos expressivos da sessão anterior, os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa registraram um dia mais calmo e fecharam o pregão com ligeiras altas. As principais posições da commodity exibiram ganhos entre 0,24% e 0,49%. O vencimento março/15 foi o único que recuou nesta quarta-feira e terminou cotado a R$ 30,05 a saca.
Como principal fator de suporte aos preços do cereal está a recente valorização do câmbio. Além disso, os prêmios positivos nos portos brasileiros também contribuem para dar firmeza ao mercado do cereal e tem ajudado nas exportações brasileiras. Para o mês de dezembro, a expectativa é que os produtores brasileiros consigam embarcar em torno de 3,5 milhões de toneladas do grão.
Somente a primeira semana do mês, as exportações ficaram em 256,4 mil toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior. O volume representa um aumento de 72,1% em relação ao mês anterior.
Bolsa de Chicago
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) terminaram a sessão desta quarta-feira (10) do lado negativo da tabela. Após iniciar o pregão em alta, o mercado reverteu os ganhos ao longo do dia e fechou com quedas entre 1,50 a 1,75 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,93 por bushel.
Segundo informações reportadas pela agência internacional de notícias Bloomberg, o mercado foi pressionado pelo novo boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgado nesta quarta-feira. O órgão revisou para cima os estoques globais de milho, que subiram de 191,50 milhões para 192,20 milhões de toneladas.
Do mesmo modo, a produção mundial do cereal também foi ajustada e passou de 990,32 milhões para 991,58 milhões de toneladas. A situação é decorrente do aumento nas produções, especialmente da Europa e da China. Em contrapartida, o órgão reduziu a projeção dos estoques norte-americanos de 51,01 milhões para 50,75 milhões de toneladas do cereal. A produção de milho no país foi mantida em 365,97 milhões de toneladas.
Como fator limitante das perdas, o departamento anunciou antes do relatório a venda de 188.976 mil toneladas do cereal para destinos desconhecidos. O volume deverá ser entregue na temporada 2014/15. Ainda assim, os analistas destacam que os preços têm espaço para romper o patamar de resistência de US$ 4,00 por bushel.
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