Milho: Mercado acompanha previsão climática nos EUA e mantém tom positivo nos negócios na CBOT

Publicado em 05/06/2015 13:46

Ao longo das negociações desta sexta-feira (5), os futuros do milho dão continuidade ao movimento positivo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,50 e 0,75 pontos, por volta das 13h27 (horário de Brasília). O contrato julho/15 era cotado a US$ 3,64 por bushel, mesmo patamar observado no início do pregão.

De acordo com informações das agências internacionais, os participantes do mercado permanecem atentos às previsões climáticas nos Estados Unidos. Segundo o site AccuWeather, depois das tempestades que trouxe granizo, tornados e inundações em parte das Planícies Centrais nesta quinta-feira, esse quadro deve se estender por mais áreas nesta sexta-feira (5).

Inclusive, alguns estados como Colorado, Wyoming, Dakota do Sul, Nebraska e Kansas poderiam ser atingidos. Ainda conforme dados do instituto meteorológico, o risco dessas condições adversas de clima devem se encaminhar, aos poucos, para o leste dos Estados Unidos, chegando ao Nebraska, Dakota do Sul, Iowa e Minnesota no início do final de semana.

Diante desse quadro, os investidores já especulam sobre possíveis inundações que poderiam atingir as lavouras do cereal. Caso essa previsão se confirme, os analistas destacam que não haveria tempo hábil para fazer o replantio dessas áreas.

Até o último domingo (31), o plantio do cereal da safra 2015/16 chegou a 95% da área estimada para essa temporada, conforme boletim de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Cerca de 84% das plantações já tinham emergido.

Além disso, o órgão também informou que, em torno de 74% das lavouras estavam em boas ou excelentes condições no mesmo período. 23% apresentam situação regular e, apenas 3% estavam em condições ruins.

Contudo, a alta do dólar frente a outras moedas pode limitar os ganhos das cotações, ainda de acordo com informações do noticiário internacional. Os analistas destacam que, o dólar mais alto acaba comprometendo a competitividade dos produtos norte-americanos.

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Tags:
Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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