Em Chicago, milho mantém tom negativo no pregão desta 6ª feira focado no clima no Meio-Oeste dos EUA

Publicado em 21/07/2017 12:35

Durante o pregão desta sexta-feira (21), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. As principais posições do cereal testavam quedas entre 7,25 e 7,75 pontos, por volta das 12h00 (horário de Brasília). O vencimento setembro/17 era cotado a US$ 3,83 por bushel, enquanto o dezembro/17 era negociado a US$ 3,97 por bushel.

De acordo com informações reportadas pela Granoeste Corretora, os investidores liquidam algumas posições após os ganhos registrados recentemente. "O foco, porém, está no clima. Ao longo da sessão, por certo, os investidores ajustarão suas carteiras para encarar o final de semana", destacou em seu comentário diário.

No caso do clima, os últimos mapas climáticos voltaram a indicar algumas chuvas no Corn Belt, o que poderia aliviar a situação das lavouras que estão em fase de polinização. “As tempestades são esperadas em partes de Minnesota, norte de Iowa, Wisconsin e partes de Indiana e Ohio, onde, em alguns locais, muita chuva já caiu. A precipitação, no entanto, dará um impulso à colheita em algumas áreas”, informou o Agriculture.com.

Segundo dados do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - nos próximos 8 a 14 dias, as chuvas ainda deverão ser abaixo da média em algumas partes do Meio-Oeste do país. Do mesmo modo, em algumas áreas as temperaturas ainda deverão permanecer acima da média.

BM&F Bovespa

No caso da BM&F Bovespa, os futuros do milho trabalham do lado negativo da tabela nesta sexta-feira. Perto das 12h06 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam quedas entre 0,35% e 0,94%. O setembro/17, referência para a safrinha, era negociado a R$ 26,35 a saca e o novembro/17 a R$ 28,30 a saca.

Além da influência de Chicago, o mercado também recua com o dólar. A moeda norte-americana opera com leve queda nesta sexta-feira, cotado a R$ 3,1220 na venda, com perda de 0,15%. "O mercado animado com o governo após ter se mostrado comprometido com o cumprimento da meta fiscal deste ano", disse a Reuters.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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