Milho perde até 3 pts nesta 6ª e fecha semana truncada em Chicago em total estabilidade

Publicado em 24/11/2017 16:27

Sem negociações na quinta pelo feriado nacional americano e com as operações hoje (24) apenas até 12hs (dos EUA), a Bolsa de Chicago (CBOT) viu o movimento sobre o milho se concentrar nos rendimentos e no clima para o restinho de colheita que falta. Os futuros caíram.

Entre 2 e 3 pontos foram os intervalos de recuo: US$ 3,45/dezembro, US$ 3,55/março, US$ 3,63/maio e US$ 3,71/julho.

Agricultores do feedback colhido por Farm Futures do campo desta semana notaram maiores rendimentos para o milho à medida que a colheita se cconclui, “embora o grão úmido é um problema e alguns campos estão prontos para serem deixados no inverno”. O rendimento geral de novembro, no entanto, está acima da previsão do USDA de 9 de novembro, mostrando uma média de 176,3 bushels por acre.

E o clima seco esperado pelos serviços de meteorologia ajudam a garantir a finalização da colheita sem surpresas agora, depois de uma temporada complicada.

O milho fecha a semana de 17 a 24 em Chicago com o dezembro perdendo residualmente 0,0075 ponto e o março zerado, sem variação, segundo consta do gráfico preparado pelo economista André Lopes, do Notícias Agrícolas.

 

São Paulo

Os pequenos ganhos da commodity nos futuros negociados nesta quinta na BM&F Bovespa – com os traders testando o mercado quanto à possibilidade de recuo forte nos estoques – não resistiu ao dia seguinte.

O mercado ficou vendido e mais de que devolveu os ganhos da véspera, portanto.

O janeiro perdeu 1%, a R$ 31,56, e o março 0,18%, fechando em R$ 33,59.

Físico

Calmaria absoluta nas praças onde se negociam os principais lotes de milho físico no Brasil. Somente indicações de preços, mas com vendedores pedindo até R$ 1,50 a mais pela saca no Paraná, os compradores ficaram mais uma vez fora das compras.

Sem precificação no Porto de Paranaguá, o que ajudou na retração.

O mesmo ocorreu no Mato Grosso, onde a disponibilidade de milho ainda é maior.

E tanto como ontem, de acordo com o que disse Marlos Correa, da InSoy Commodities, já há uma tentativa de sustentar posições contando com uma safra de verão menor e, também, da safrinha.

Abaixo, gráfico com a movimentação do milho físico pelo Brasil na semana de 17 a hoje, quando se nota um acumulado positivo na maioria das praças mais importantes.

 

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Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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