Brasil triplica exportação de milho em novembro, mas segue distante de projeção para 2017

Publicado em 27/11/2017 17:25

LOGO REUTERS

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil mais do que triplicou as exportações de milho no acumulado de novembro até a quarta semana (16 dias úteis), mas terá de embarcar ainda mais até o fim do ano para atingir as projeções do mercado para o fechado de 2017.

Conforme dados divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques do cereal somaram 3,15 milhões de toneladas até agora no mês, expressiva alta de 228 por cento na comparação com novembro do ano passado.

Neste ano, as vendas externas do cereal demoraram a deslanchar, com produtores no aguardo de cotações mais atrativas para comercializar.

As exportações, que no fim do primeiro semestre costumam se fortalecer, só foram engrenar de vez a partir de agosto, mas já voltaram a perder ritmo --em outubro, o Brasil havia exportado 5,02 milhões de toneladas da commodity.

Nesse cenário, será mais difícil para o país alcançar o número projetado semana passada pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que aposta em embarques de 33 milhões de toneladas em todo o ano.

Em evento em São Paulo, o diretor-geral da Anec, Sérgio Mendes, explicou que uma revisão para cima na estimativa se deve à seca no leste europeu, que eleva a demanda pelo produto do Brasil.

O fato é que, considerando-se a parcial de novembro, o Brasil já embarcou no acumulado de 2017 cerca de 25 milhões de toneladas de milho. Assim, seriam necessárias em torno de 8 milhões de toneladas a mais apenas nessas cinco últimas semanas do ano para que a estimativa seja alcançada.

(Por José Roberto Gomes)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário