Milho: Em Chicago, mercado permanece com ligeiras valorizações ao longo do pregão desta 2ª feira

Publicado em 02/04/2018 13:18

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços futuros do milho permanecem em campo positivo ao longo do pregão desta segunda-feira. As principais posições da commodity exibiam ganhos entre 2,00 e 2,25 pontos, por volta das 12h55 (horário de Brasília). O maio/18 operava a US$ 3,89 por bushel, já o setembro/18 era cotado a US$ 4,05 por bushel.

De acordo com informações das agências internacionais, os preços são sustentados pelos números dos embarques semanais. Na semana encerrada no dia 29 de março, os embarques do cereal somaram 1.348,992 milhão de toneladas.

O volume ficou dentro das apostas dos participantes do mercado, entre 990 mil a 1,4 milhão de toneladas. Até o momento, o acumulado da temporada está em 24.442,755 milhões de toneladas, frente as 33 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano passado. As informações são do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Além disso, a nova safra americana também segue no radar dos participantes do mercado. Ainda na última semana, o USDA indicou uma redução na área cultivada com o cereal, fator que elevou as cotações em mais de 3% na última quinta-feira.

A área projetada ficou em 35,61 milhões de hectares. Os participantes do mercado estimavam a área entre 35,77 a 36,83 milhões de hectares.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as principais posições do milho testam ligeiras altas nesta segunda-feira. Perto das 12h14 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam ganhos entre 0,29% e 0,80%. O maio/18 era cotado a R$ 37,85 a saca e o setembro/18 operava a R$ 34,70 a saca.

O mercado exibe leves valorizações, ainda acompanhando a movimentação na CBOT e no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,31 na venda, com ganho de 0,52%, perto das 13h04 (horário de Brasília).

Já no mercado interno, as cotações permanecem pressionadas negativamente devido à retração dos compradores. Além disso, o avanço da colheita da safra de verão tem elevado a disponibilidade do produto no mercado doméstico, conforme dados reportados pelo Cepea.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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