Milho: Focado na safra dos EUA, mercado volta a testar ligeiras valorizações no pregão desta 2ª em Chicago

Publicado em 24/09/2018 12:20

Nesta segunda-feira (24), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a testar o lado positivo da tabela. Por volta das 11h38 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam ganhos entre 1,50 e 2,00 pontos. O contrato dezembro/18 era cotado a US$ 3,59 por bushel, enquanto o março/19 trabalhava a US$ 3,71 por bushel.

De acordo com informações das agências internacionais, as cotações tentam dar continuidade ao movimento positivo registrado na semana anterior. Paralelamente, o clima nos EUA e o andamento da colheita permanecem como pano de fundo aos negócios no mercado internacional. Até a última semana, cerca de 9% da área já havia sido colhida. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações no final desta segunda-feira.

Além disso, as atenções dos investidores permanecem voltadas à demanda pelo produto americano. Ainda hoje, o órgão divulga seu boletim semanal de embarques, o relatório é um importante indicador de demanda e pode influenciar o andamento das negociações.

B3

Na bolsa brasileira, as principais posições do milho iniciaram a semana com ligeiras valorizações. Às 11h37 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam ganhos entre 0,71% e 0,99%. O novembro/18 era cotado a R$ 40,40 a saca e o janeiro/19 trabalhava a R$ 41,10 a saca.

As cotações acompanham a movimentação positiva no mercado internacional e também no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 4,058 na venda, com leve alta, de 0,25%, às 11h38 (horário de Brasília).

"O dólar tinha leve alta ante o real nesta segunda-feira, corrigindo parte do forte recuo da semana passada e à espera de mais uma pesquisa de intenções de votos do Ibope, já tendo em mãos levantamento encomendado pelo BTG Pactual divulgado mais cedo que mostrou avanço de Fernando Haddad (PT) na segunda colocação, com Jair Bolsonaro (PSL) ainda na liderança", informou a Reuters.

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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