Milho segue em baixa na Bolsa de Chicago no decorrer desta sexta-feira

Publicado em 07/06/2019 11:53

Os preços internacionais do milho futuro seguem em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta sexta-feira (07). As principais cotações registravam desvalorização entre 1,75 e 2,00 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,18, o setembro/19 valia US$ 4,27 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,36.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, a soja e o milho voltaram a cair durante a noite, devido à escalada das guerras comerciais e à fraca exportação americana.

A administração Trump ainda está planejando impor um imposto de importação de 5% sobre os produtos mexicanos, a menos que haja uma prova de que o governo vizinho está fazendo o suficiente para conter a onda de imigrantes nos EUA, disse ontem o vice-presidente Mike Pence. As negociações terminaram ontem sem um acordo, mas mais negociações estão agendadas para hoje.

Ao mesmo tempo, tem havido poucas notícias sobre conversas entre os EUA e a China. O presidente Donald Trump disse nesta semana que ele poderia aumentar as tarifas sobre outros US $ 300 bilhões em mercadorias chinesas.

O presidente chinês Xi Jinping, enquanto isso, esteve na Rússia em uma visita oficial do Estado. Xi e o presidente russo, Vladimir Putin, teriam tido conversações de alto nível sobre a China cozinhar para a Rússia em meio a sua disputa comercial com os EUA.

Por fim, as vendas de exportação foram fracas tanto para o milho quanto para o trigo, embora a soja tenha subido semanalmente.

B3

A bolsa brasileira segue essa mesma tendência e apresenta leves quedas nesta sexta-feira. As principais cotações mostravam quedas entre 0,59% e 1,50% por volta das 11h52 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à R$ 36,74, o setembro/19 valia R$ 36,88 e o novembro/19 era negociado por R$ 38,10.

A Radar Investimentos aponta que a semana chega ao final com preços menos estressados do que no início. As preocupações relacionadas ao clima e ao plantio norte-americano diminuíram e, além disto, a colheita da safrinha no Brasil dá mais sinais de tração.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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