Mercado absorve dados do USDA e milho segue se desvalorizando em Chicago nesta terça-feira
A desvalorização segue presente na Bolsa de Chicago (CBOT) para os preços internacionais do milho futuro ao longo desta terça-feira (11). As principais cotações registravam quedas entre 4,50 e 4,75 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,11, o setembro/19 valia US$ 4,19 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,30.
Segundo análise da Farm Futures, os preços do milho são mais baixos, já que os traders estão digerindo o último relatório de progresso de plantio, publicado na segunda-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Enquanto os fazendeiros fizeram um bom progresso na semana passada, aumentando o plantio para 83%, esse ainda é o menor registrado na semana, com apenas o Texas e a Carolina do Norte completamente terminados.
“O surgimento também é lento em 62%, enquanto a primeira avaliação da agência sobre a safra ficou abaixo da média, com 59% classificados como boa a excelente. Isso se traduz em um rendimento de 170,5 bushels por acre, não muito longe de onde eu acho que o USDA estará hoje. Devido ao plantio tardio, espero que o rendimento “normal” projetado pela agência caia de 8 bushels por acre para 168”, diz Bryce Knorr da Farm Futures.
B3
A bolsa brasileira também caminha neste sentido, com as principais cotações registrando quedas entre 1,27% e 1,78% por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento julho/19 era cotado à R$ 35,86, o setembro/19 valia R$ 35,95 e o novembro/19 era negociado por R$ 37,30.
Para a Agrifatto Consultoria, os contratos do milho na B3 perdem importantes suportes, e já começam a precificar a safrinha cheia. No balcão, a falta de liquidez ainda impede ajustes mais expressivos, com variações de preços bastantes regionalizadas.