Milho: Cotações seguem caminho de alta em Chicago nesta sexta-feira

Publicado em 16/08/2019 12:17

A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando em alta para os preços internacionais do milho futuro ao longo desta sexta-feira (16). As principais cotações registravam valorizações entre 4,75 e 5,75 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,66 com alta de 5,75 pontos, o dezembro/19 valia US$ 3,76 com elevação de 5,75 pontos, o março/20 era negociado por US$ 3,88 com valorização de 5,00 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 3,96 com ganho de 4,75 pontos.

Segundo informações da Agências Reuters, os contratos futuros de milho dos Estados Unidos subiram na sexta-feira em uma recuperação técnica, com os comerciantes se equilibrando depois que o mercado de grãos registrou quedas acentuadas durante a semana.

“As pesadas perdas semanais, em que o milho estava a caminho de sua maior queda semanal em termos percentuais desde junho de 2016, decorreram de um aumento surpresa na perspectiva de colheita de milho do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA na segunda-feira”, aponta Mark Weinraub da Reuters Chicago.

“Nós pegamos bastante pesado com o relatório desta safra na segunda-feira e tivemos uma semana difícil. Acho que estamos apenas nos recuperando um pouco, já que há um pouco de cansaço no lado pessimista depois de correr duro por quatro dias”, disse Ben Buie, líder da equipe de grãos da Cooperativa MaxYield em West Bend, Iowa.

B3

Já na bolsa brasileira, as cotações do milho futuro operam próximas da estabilidade, mas em campo misto, com variações entre 0,51% negativo e 0,80% positivo por volta das 12h12 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,64 com alta de 0,80%, o novembro/19 valia R$ 37,95 com ganho de 0,45% e o janeiro/20 era negociado por R$ 39,20 com queda de 0,51%.

A Agrifatto Consultoria aponta que as indicações na B3 exibem leves reajustes positivos, com o mercado ainda digerindo os números do USDA. “As quedas nas bolsas também diminuíram rapidamente as referências nos portos, que não foram ainda mais expressivas pelo dólar fortalecido”.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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