Milho segue com leves altas em Chicago nesta segunda-feira

Publicado em 07/10/2019 12:23
Mercado de olho no clima e produtividade das lavouras americanas

A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando com leves altas para os preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira (07). As principais cotações registravam ganhos entre 1,00 e 1,50 pontos por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,86 com valorização de 1,50 pontos, o março/20 valia US$ 3,98 com alta de 1,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,03 com ganho de 1 ponto e o julho/20 tinha valor de US$ 4,07 com elevação de 1,25 pontos.

Segundo informações da Successful Farming, o aumento dos preços das safras é devido ao lento ritmo de maturidade e o potencial para condições climáticas adversas. Apenas 43% da safra de milho dos EUA estava madura em 30 de setembro, muito abaixo dos 73% normais para esta época do ano, enquanto 11% foram colhidos, atrás do ritmo médio de 19%, de acordo com o USDA.

Outro fator adicional pode ser a interferência do clima nas lavouras de milho. De acordo com a Agência Reuters, as previsões de clima apontam para frio nos trechos oeste e norte do Centro-Oeste dos EUA, o que pode retardar a colheita.

“Espera-se neve pesada nas Dakotas e em Minnesota neste final desta semana, junto com um congelamento intenso. O IEG Vantage estima o rendimento de milho nos EUA em 167,5 bushels por acre (175,2 sacas por hectare), 2,1 bpa (2,19 sacas) menor do que em relação ao número anterior”, aponta a análise do site Barchart.

B3

A bolsa brasileira também segue esta tendência e registra leves valorizações nesta segunda-feira, com as principais cotações registrando altas entre 0,61% e 1,22% por volta das 12h02 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 40,49 com alta de 0,95%, o janeiro/20 valia R$ 41,60 com valorização de 1,22% e o março/20 era negociado por R$ 41,50 com ganho de 0,61%.

De acordo com a Radar Investimentos, os fundamentos do mercado do milho são sólidos. “As exportações seguem aceleradas e colaboram para deixar o mercado interno mais enxuto. Além disto, as dúvidas em relação ao clima da próxima safra já rondam os participantes”, afirmam os analistas.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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