Clima adverso nos EUA pesa e milho se valoriza em Chicago
Os preços internacionais do milho futuro ganharam força na Bolsa de Chicago (CBOT) e apresentam valorizações nesta terça-feira (08). As principais cotações registravam ganhos entre 4,50 e 6,50 pontos por volta das 11h53 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,93 com alta de 6,50 pontos, o março/20 valia US$ 4,04 com valorização de 4,50 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,09 com ganho de 5 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,12 com elevação de 4,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, o mercado do milho é sustentado por expectativas de que o clima de inverno no Centro-Oeste dos Estados Unidos irá adicionar mais atrasos a uma colheita que já está bem atrás do ritmo típico.
O relatório de progresso da colheita do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na segunda-feira à tarde reforçou algumas preocupações persistentes sobre a temporada de milho em apuros deste ano. Os índices de qualidade caíram para 56% em boas condições. E a colheita está progredindo mais devagar do que os analistas esperavam, com 15% concluídos em 6 de outubro.
Além disso, existe o potencial de um congelamento no final da semana em Dakota do Norte, Dakota do Sul, Nebraska, noroeste do Kansas e leste do Colorado que reduziria o curto crescimento de milho em cerca de 10% a 15% da região afetada, disse o Commodity Weather Group em um relatório.
B3
A bolsa brasileira também opera em alta nesta terça-feira, mas com as cotações subindo entre 0,27% e 0,77% por volta das 11h51 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 40,72 com alta de 0,37%, o janeiro/20 valia R$ 41,79 com valorização de 0,77% e o março/20 era negociado por US$ 41,61 com ganho de 0,27%.
Em seu reporte diário, a Agrifatto Consultoria repercutiu que as exportações do cereal iniciaram o mês de outubro aquecidas, com os embarques parciais em ritmo mais acelerado ante o mês anterior.
“Se o ritmo acelerado for mantido ao longo do mês, o país pode embarcar um volume total próximo a 7,0 milhões de toneladas. Além das exportações em alta, também se reportou reaquecimento das negociações para o mercado interno, com a disputa pela matéria-prima já se refletindo em cotações sustentadas no mercado físico”.