Milho: À espera de novas direções, Bolsa de Chicago fica estável nesta sexta-feira

Publicado em 01/11/2019 12:00
Mercado segue acompanhando clima, colheita e demanda nos EUA

A Bolsa de Chicago (CBOT) registra estabilidade para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira (01). As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,25 pontos por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,90 com alta de 0,25 pontos, o março/20 valia US$ 3,98 com estabilidade, o maio/20 era negociado por US$ 4,04 também estável e o julho/20 tinha valor de US$ 4,10 com ganho de 0,25 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho segue mais baixo no comércio à distância, pois o mercado aguarda novas direções. Até aqui, as cotações são sustentadas pelo ritmo lento de colheita nos Estados Unidos e uma tempestade de inverno nesta semana que trouxe neve para as planícies centrais e oeste do meio-oeste.

O site internacional Farm Futures acrescenta ainda as questões de demanda com influência para a CBOT.

“As vendas de exportação de milho de 21,6 milhões de bushels continuam decepcionantes, ficando um pouco abaixo do relatório da semana passada. Os negócios provavelmente não serão retomados até o Brasil sair de uma safra enorme colhida neste verão”, aponta o analista sênior de grãos Bryce Knorr.

“As usinas de etanol provavelmente usaram cerca de 421 milhões de bushels de milho para produzir etanol em setembro, com o USDA atualizando o total após o fechamento de hoje. A produção está em torno de 5% abaixo do ano passado, dois meses após a campanha de 2019”, reporta Knorr.

B3

Já a bolsa brasileira opera com leves quedas nesta sexta-feira, com as principais cotações registrando perdas entre 0,81% e 1,29% por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 42,05 com desvalorização de 1,29%, o janeiro/20 valia R$ 43,00 com perda de 0,81% e o março/20 era negociado por R$ 42,80 com baixa de 0,93%.

De acordo com a Agrifatto Consultoria, a semana foi marcada por ajustes negativos aos preços do cereal, na esteira de queda cambial e do esfriamento das exportações.

“O último indicador do CEPEA recuou 1,73% para R$ 41,97/sc, voltando ao menor patamar em mais de duas semanas. Os futuros também refletiram o cenário registrado no mercado físico, com os contratos caindo”, dizem os analistas.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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