Milho segue trajetória altista nas bolsas desta quinta-feira

Publicado em 21/01/2021 12:01 e atualizado em 21/01/2021 16:58
Chicago se recupera com estoques baixos, demanda alta e Biden

A quinta-feira (21) segue com os preços futuros do milho operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,23% negativo e 1,15% positivo por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à R$ 87,30 com queda de 0,23%, o maio/21 valia R$ 83,69 com alta de 0,23%, o julho/21 era negociado por R$ 76,50 com elevação de 0,66% e o setembro/21 tinha valor de R$ 74,60 com ganho de 1,15%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, com o rompimento da máxima na terça-feira, o mercado físico e futuro começou um movimento destoante. “Enquanto no físico a escassez de oferta dita o ritmo e o valor dos negócios efetuados, no futuro, a pressão externa e do dólar afetaram negativamente a cotação do cereal”.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro se mantiveram elevados na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 4,75 e 6,50 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,28 com ganho de 6,25 pontos, o maio/21 valia US$ 5,30 com alta de 6,25 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,25 com valorização de 6,50 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,76 com elevação de 4,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho foram negociados em alta esta manhã, depois de vários dias de perdas que trouxeram os compradores de volta ao grupo. Os preços continuam sustentados pelos baixos estoques dos EUA, alta demanda de exportação liderada principalmente pela China e esperança de uma nova rodada de estímulos sob o governo Biden. 

Por outro lado, a publicação destaca que as vendas rápidas aos agricultores argentinos forneceram um limite para os ganhos da manhã, uma vez que com a preocupação de mais interferência do governo na área de exportação de grãos, os agricultores argentinos aumentaram as vendas de exportação de milho antes da safra de milho 2020/21, prevista para começar no próximo mês. 

“À medida que aumenta a incerteza em torno dos planos do governo argentino para as exportações de milho, os agricultores estão protegendo suas apostas nos altos preços atuais do milho e registrando as vendas de exportação pelo maior volume possível. A Argentina é o terceiro maior exportador mundial de milho”, relata a analista Jacqueline Holland.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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