Milho: B3 opera em campo misto nesta segunda-feira

Publicado em 08/02/2021 11:48 e atualizado em 08/02/2021 16:54
Chicago se mantém positivo à espera do USDA

Os preços futuros do milho ganharam força na Bolsa Brasileira (B3) nesta segunda-feira (08). As principais cotações registravam movimentações entre 0,26% negativo e 0,52% positivo por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à R$ 85,13 com queda de 0,20%, o maio/21 valia R$ 83,73 com perda de 0,26%, o julho/21 era negociado por R$ 78,00 com alta de 0,52% e o setembro/21 tinha valor de R$ 74,90 com elevação de 0,07%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, no Brasil os preços do milho encerraram a última semana em queda, ficando cotado a R$ 81,50/sc, obtendo um recuo de 1,76% ante a véspera na praça de Campinas/SP.

“O preço do cereal foi pressionado negativamente e as movimentações podem ser justificadas devido ao recuo dos compradores, que se mostraram estocados a curto prazo. Além disso, há um cenário mais positivo referente ao avanço da colheita”, explica a consultoria.

Primeiros contratos seguem caindo, mas os demais tiveram leve recuperação na B3

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) se manteve em alta para os preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,50 e 5,00 pontos por volta das 11h32 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,53 com ganho de 4,50 pontos, o maio/21 valia US$ 5,52 com valorização de 5,00 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,39 com elevação de 3,25 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,78 com alta de 0,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços futuros do milho subiram esta manhã, com os contratos diferidos um centavo mais altos antes da atualização mensal do WASDE do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de amanhã. 

“O otimismo persistente dos pesados ​​volumes de exportação chinesa nas últimas semanas contribuíram para os ganhos da manhã”, detalha a analista Jacqueline Holland.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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