Milho: B3 sustenta ganhos apoiada no atraso da safrinha

Publicado em 17/03/2021 12:07 e atualizado em 17/03/2021 16:04
Chicago desacelera acompanhando o plantio

Os preços futuros do milho seguem subindo na Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira (17). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,64% e 1,43% por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 95,93 com ganho de 1,19%, o julho/21 valia R$ 90,90 com valorização de 1,43%, o setembro/21 era negociado por R$ 85,69 com alta de 0,87% e o novembro/21 tinha valor de R$ 86,40 com elevação de 0,64%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, o receio com a segunda safra continua e sustenta os vencimentos futuros na B3. Enquanto isso, o atraso e irregularidades das chuvas em quase todo o território brasileiro devem resultar na menor primeira safra das últimas 30 safras, o que mantém as cotações no mercado físico firmes.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) permanece operando em campo misto para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações entre 4,25 pontos negativos e 0,50 pontos positivos por volta das 11h53 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,54 com alta de 0,50 pontos, o julho/21 valia US$ 5,40 com perda de 1,50 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 4,95 com queda de 4,25 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 4,74 com baixa de 3,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, depois que a China registrou sua maior venda rápida diária de milho dos EUA desde janeiro de ontem (82,7 milhões de bushels), os preços do milho da safra antiga subiram ligeiramente no comércio noturno. Mas os preços da nova safra caíram com o avanço da temporada de plantio. 

“As perdas foram limitadas pela demanda potencial da China, especialmente porque o país enfrenta um aumento da lagarta-do-cartucho, que pode prejudicar suas safras de milho neste ano”, aponta a analista Jacqueline Holland.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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