Milho: quinta-feira começa com recuo para as cotações na B3

Publicado em 18/03/2021 09:18 e atualizado em 18/03/2021 11:55
Chicago também perde força nesta manhã de olho no clima argentino

A quinta-feira (18) começa com os preços futuros do milho caindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,68% e 1,21% por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 94,17 com baixa de 0,68%, o julho/21 valia R$ 89,17 com perda de 1,03%, o setembro/21 era negociado por R$ 83,96 com desvalorização de 1,21% e o novembro/21 tinha valor de R$ 85,70 com estabilidade.

Os contratos do cereal brasileiro perdem força após acumularem valorizações sucessivas e chegar perto dos R$ 96,00 para o vencimento maio/21.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou as movimentações desta quinta-feira recuando para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam flutuações negativas entre 0,50 e 2,00 pontos por volta das 09h04 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,56 com queda de 1,50 pontos, o julho/21 US$ 5,40 com desvalorização de 2,00 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 4,95 com baixa de 2,00 pontos e o novembro/21 tinha valor de US$ 4,75 com perda de 0,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros caíram novamente no comércio da madrugada, com a chuva caindo em partes da Argentina, dando um impulso às safras do país sul-americano.

A chuva caiu em partes de Córdoba, Santa Fé, Entre Rios e Buenos Aires, disse Donald Keeney, meteorologista agrícola da Maxar. A previsão é de mais precipitação no sudeste de Buenos Aires hoje e no sábado e em partes de Córdoba, Santa Fé, leste de Buenos Aires e Entre Rios.

“Chuvas adicionais nas áreas do nordeste no sábado irão melhorar ainda mais a umidade para qualquer crescimento tardio de milho e soja”, disse Keeney.

Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:

>> Preço do milho se valoriza no físico e na B3

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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