Milho: B3 segue realizando lucros nesta quinta-feira

Publicado em 06/05/2021 12:00 e atualizado em 06/05/2021 16:38
Chicago sobe mesmo após movimentações da China

A quinta-feira (06) segue com os preços futuros do milho mais fracos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,23% e 1,35% por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 101,37 com baixa de 0,23%, o julho/21 valia R$ 101,92 com perda de 1,30%, o setembro/21 era negociado por R$ 100,12 com desvalorização de 1,35% e o novembro/21 tinha valor de R$ 100,69 com queda de 1,28%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, os últimos pregões da B3 foram marcados por novo ajuste e realização de lucros fazendo os contratos recuarem. Enquanto isso, o mercado físico segue com as negociações do cereal sem alterações com a saca em Campinas/SP sendo cotada à R$ 100,00.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) segue em alta para os preços internacionais do milho futuro nesta quinta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,25 e 15,25 pontos por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 7,54 com ganho de 1,25 pontos, o julho/21 valia US$ 7,14 com alta de 6,00 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 6,40 com elevação de 9,50 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 6,20 com valorização de 15,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os mercados de milho pareceram inalterados depois que a China cancelou 5,5 milhões de bushels de vendas de exportação de milho para 2020/21 na manhã de ontem. Os preços corresponderam a uma alta de 2013 (US$ 7,23 / bushel) no comércio da madrugada, antes de recuarem, já que as condições de seca no Brasil e as consequentes previsões de oferta global contrabalançaram os planos da China de aumentar a produção de milho nesta primavera.

A publicação destaca que, o gabinete da China concordou da noite para o dia em aumentar os subsídios para produtores de milho e soja em resposta aos altos preços internacionais dos grãos e à potencial escassez. O esforço pode valer a pena para a segunda maior economia do mundo - as autoridades estaduais já estão esperando uma safra abundante de grãos neste verão, exceto qualquer dano climático significativo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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