B3 abre a quarta-feira estendendo recuos para os futuros do milho

Publicado em 23/03/2022 09:17
Chicago busca recuperação e começa dia subindo

A quarta-feira (23) começa com os preços futuros do milho operando em campo negativo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações estendiam os recuos registrados no último pregão por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento maio/22 era cotado à R$ 99,40 com queda de 0,09%, o julho/22 valia R$ 96,30 com perda de 0,23%, o setembro/22 era negociado por R$ 95,30 com desvalorização de 0,21% e o novembro/22 tinha valor de R$ 97,85 com baixa de 0,10%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro segue calmo e recuou cerca de R$ 2,00 por saca em todas as regiões brasileiras no dia de ontem. “É sinal de que já está estrangulado e o setor de demanda está demandando pouco. Acomodação de mercado”, diz.

Outro ponto apontado por Brandalizze como contribuinte para os últimos recuos foi a queda do dólar ante ao real. “Até ontem se pagava de R$ 94,00 a R$ 100,00 no porto para exportação em julho e dezembro, hoje já se fala em R$ 92,00 e R$ 98,00”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o pregão de quarta-feira com os preços internacionais do milho futuro flutuando do lado positivo da tabela por volta das 09h05 (horário de Brasília).

O vencimento maio/22 era cotado à US$ 7,54 com alta de 1,75 pontos, o julho/22 valia US$ 7,32 com valorização de 2,75 pontos, o setembro/22 era negociado por US$ 6,87 com ganho de 2,00 pontos e o dezembro/22 tinha valor de US$ 6,72 com elevação de 2,75 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho subiu em meio as expectativas de um prolongado conflito Rússia-Ucrânia, que está levantado preocupações sobre a oferta global e sustentando os preços.

“Estamos em uma longa guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que não esperávamos. A guerra continuará afetando os suprimentos da região do Mar Negro”, disse um trader de Cingapura.

Relembre como fechou o mercado na última terça-feira:

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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