Milho: Mercado ameniza perdas na B3, mas ainda termina 4ª feira no vermelho

Publicado em 18/05/2022 17:57

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Os futuros do milho amargam mais um dia de perdas fortes na B3, porém, foram amenizando as baixas no mercado brasileiro. As cotações cederam mais de 1% entre os principais vencimentos, levando o julho a R$ 93,60 e o setembro a R$ 96,15 por saca. O mercado deu continuidade ao seu movimento de queda iniciado ontem diante de previsões mais amenas para as geadas dos próximos dias.

Além disso, a ocorrência do fenômeno não se confirmou no estado do Paraná, onde as previsões eram bastante severas, e apenas alguns reportes pontuais foram registrados no Mato Grosso do Sul. Assim, os prêmios de risco são retirados e o mercado volta a ser pressionado. 

"Caso tivéssemos tido geada de médio ou grande impacto teríamos uma perda que poderia superar a marca das cinco milhões de toneladas", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze. Ainda assim, de olho no clima, os negócios no mercado do milho seguem travados, com os produtores esperando a confirmação dos eventos climáticos nos próximos dias. 

O consultor explica também que não há "nada de vendedores em atividade, mas o mercado estava operando com compradores pagando menos. Se tiver geada nesta manhã de quinta-feira, o mercado recupera as perdas  e pode ir até acima".

BOLSA DE CHICAGO

Na Bolsa de CHicago, o mercado também encerrou o pregão no vermelho, acompanhando principalmente a despencada do trigo em um dia de generalizada realização de lucros. 

Assim, as perdas entre os futuros do cereal foram de 19,25 a 20,50 pontos nos principais contratos, com o julho cotado a US$ 7,81 e o dezembro com US$ 7,40 por bushel. 

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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