Preços futuros do milho perdem força e Bolsas recuam nesta 2ªfeira

Publicado em 22/08/2022 12:01
B3 e CBOT registraram movimentações negativas neste 1º pregão da semana

Os preços futuros do milho perderam força na Bolsa Brasileira (B3) e passaram a contabilizar movimentações baixistas nesta segunda-feira (22). As principais cotações recuavam e flutuavam na faixa entre R$ 84,44 e R$ 93,73 por volta das 11h56 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/22 era cotado à R$ 84,44 com perda de 0,67%, o novembro/22 valia R$ 87,90 com queda de 0,68%, o janeiro/23 era negociado por R$ 91,51 com desvalorização de 0,76% e o março/23 tinha valor de R$ 93,73 com baixa de 0,09%. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) também se enfraqueceu e passou a recuar para os preços internacionais do milho futuro ao longo desta segunda-feira, com movimentações no campo negativo por volta das 11h50 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/22 era cotado à US$ 6,23 com baixa de 2,50 pontos, o dezembro/22 valia US$ 6,20 com desvalorização de 3,25 pontos, o março/23 era negociado por US$ 6,27 com queda de 2,75 pontos e o maio/23 tinha valor de US$ 6,30 com perda de 2,50 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, apesar do que parecia ser uma pequena recuperação nos mercados de energia, os ganhos do milho nesta manhã foram limitados pelos ritmos de embarque na Ucrânia e pelo fortalecimento do dólar. 

A publicação ainda destaca a importância dos novos números de safra que devem ser divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ao final desta segunda-feira, após o fechamento do mercado. 

“As verificações das lavouras pelo Centro-Oeste esta semana provavelmente resultarão em previsões de rendimento atualizadas que causarão algum movimento de mercado nos próximos dias. Os rendimentos do milho provavelmente estão em grande parte bloqueados neste momento, embora o início lento da temporada signifique que as últimas leituras provavelmente terão impactos mais fortes nos preços da soja”, relata a analista Jacqueline Holland. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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