Milho sobe em Chicago, na B3 e testa altas de até 5% no físico brasileiro nesta 2ª feira
Os preços terminaram o pregão desta segunda-feira (10) com leves altas no mercado futuro norte-americano, apoiado nos bons números dos embarques semanais dos EUA - que apesar de virem dentro do esperado, vieram fortes e, no acumulado da temporada, superam em 34% o mesmo período do ano passado -, mas, ao mesmo tempo, foram limitados pela espera do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega nesta terça-feira, às 14h (Brasília). Assim, os futuros do cereal subiram entre 3 e 5,75 pontos nos contratos mais negociados, com o março sendo cotado a US$ 4,91 e o setembro com US$ 4,72 por bushel.
Na semana encerrada em 6 de fevereiro, os embarques nrte-americanos de milho foram de 1,334,210 milhão de toneladas, também dentro das projeções do mercado, de 1 milhão a 1,4 milhão de toneladas. Com este volume, o total já embarcado no ano comercial 2024/25 chega a 23,087,546 milhões de toneladas, 34% maior do que há um ano.
E para o novo boletim mensal de oferta e demanda que do USDA que será reportado nesta terça, as expectativas são de que os estoques finais tanto globais, quanto dos EUA sejam revisados, mais uma vez, para baixo, bem como as estimativas para as safras da Argentina e do Brasil em função do clima adverso.
MERCADO NACIONAL
Os futuros do cereal negociados na B3 também encerraram o dia em alta nesta primeira sessão da semana. Os preços acompanharam os ganhos em Chicago, os fundamentos positivos e subiram apesar do dólar em queda frente ao real. A moeda americana, nesta segunda-feira (10), terminou o dia com R$ 5,79 e baixa de 0,13%.
Segundo informou a Agrinvest Commodities, "os negócios mais concentrados na safrinha - e nos trabalhos de campo - pelos produtores mantêm o físico com preços firmes no Brasil" Além disso, os participantes do mercado mantêm-se atentos a uma parcela importante da segunda safra que deverá ser feita fora da janela ideal.
Ainda nesta segunda, o Cepea informou também que seu indicador para o milho voltou a fechar acima dos R$ 76,00 por saca, algo que não acontecia desde abril de 2023.
"Preocupações relacionadas a atrasos da colheita da safra verão e da semeadura da segunda temporada, sobretudo no Centro-Oeste brasileiro, têm mantido parte dos vendedores afastada dos negócios no mercado spot, à espera de novas valorizações", informou a instituição em sua nota semanal. "Além disso, conforme explicam pesquisadores do Cepea, agentes indicam que a prioridade vem sendo a colheita e a entrega dos lotes de soja, o que tem deixado as vendas de milho em segundo plano e os fretes, encarecidos".
Entre as principais praças de comercialização do mercado físico nacional acompanhadas pelo Notícias Agrícolas, as altas chegaram a alcançar até 5,11%, como foi o caso de Rondonópolis/MT, onde o preço foi a R$ 70,00 por saca, onde 3,01%, em Alto Garças, para R$ 65,00.
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