Tensão em meio as tarifas comerciais pressiona cotações do milho em Chicago para baixo nesta 6ªfeira
A sexta-feira (14) começa com os preços futuros do milho operando no campo misto da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 71,54 e R$ 89,60 por volta das 10h07 (horário de Brasília).
O vencimento março/25 era cotado à R$ 89,60 com alta de 0,64%, o maio/25 valia R$ 79,54 com queda de 0,19%, o julho/25 era negociado por R$ 72,00 com perda de 0,43% e o setembro/25 tinha valor de R$ 71,54 com baixa de 0,50%.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro abriram as atividades desta sexta-feira com movimentações negativas, com as principais cotações recuando por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento março/25 era cotado à US$ 4,43 com desvalorização de 10,25 pontos, o maio/25 valia US$ 4,61 com queda de 4,25 pontos, o julho/25 era negociado por US$ 4,69 com perda de 3,25 pontos e o setembro/25 tinha valor de US$ 4,45 com baixa de 1,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos futuros de grãos caíram nas negociações durante a noite em meio às preocupações constantes sobre a escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e vários de seus parceiros comerciais.
ONa quarta-feira, o presidente Donald Trump impôs tarifas de 25% sobre as importações globais de aço e alumínio, abalando novamente os mercados financeiros.
A União Europeia respondeu com tarifas sobre US$ 28 bilhões em produtos dos EUA, incluindo uma taxa de 50% sobre algumas bebidas alcoólicas. Em resposta, Trump disse que os EUA imporiam uma tarifa de 200% sobre itens alcoólicos da UE.
As tarifas sobre aço e alumínio provavelmente afetarão duramente o Canadá, já que o país é o maior exportador desses metais para os EUA. Uma tarifa geral de 25% sobre todos os produtos canadenses entrará em vigor em 2 de abril.
O Canadá, por sua vez, impôs tarifas de 25% sobre quase US$ 30 bilhões em produtos norte-americanos.
O México prometeu retaliar se Trump aplicar os impostos planejados sobre seus produtos, e a China impôs tarifas sobre produtos importados dos EUA depois que Washington dobrou suas tarifas sobre produtos chineses para 20%.
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